quarta-feira, 17 de março de 2010

UMA PALAVRA...

Assim como nosso corpo tem uma certa faixa de temperatura, todos nós possuímos uma espécie de “termostato de felicidade”, isto é, temos um nível básico, um certo patamar de felicidade. Se não ficamos em um pico mais alto de felicidade em caráter permanente, em compensação, também não permanecemos indefinidamente em um poço de infelicidade. Um estudo de pessoas que ganharam grandes prêmios de loteria descobriu que, com o tempo, todas voltaram a seu nível básico de felicidade e nenhuma delas se tornou permanentemente mais feliz do que outras do grupo de controle. Esta é a má notícia. Já a boa é que depois de um evento muito triste o termostato também se empenha em nos tirar da infelicidade e nos levar de volta para a nossa faixa habitual de felicidade. Então, em vez de nos lamentarmos, mais vale encarar um fracasso como um teste rico em ensinamentos; uma dificuldade ou uma aprendizagem. “Muitas pequenas derrotas podem trazer consigo uma grande vitória”, diz um provérbio chinês. É melhor deixar passar as coisas que não têm grande importância, não nos angustiarmos pelo que não vale a pena. É bom ter a força de espírito de dizer: “afinal de contas, isso não é tão grave” – e acreditar.
REFLITA BASTANTE...
André Lyra

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