sábado, 31 de julho de 2010

VASOS QUEBRADOS


Amados,Era uma vez um depósito de vasos quebrados. Ninguém se importava com eles. Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros. Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito. Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou. Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho. E foi isso mesmo que ele fez. E conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados. Ficou feliz, realizado, mas, não por muito tempo, pois, logo começou a se incomodar com uma outra necessidade, a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados. Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó. E deixou de ser vaso! Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes. I Coríntios 15.33 PENSE NISSO! André Lyra

FAVOR OCULTO


Um rapaz entrou numa lanchonete e pediu um café. Antes que seu pedido fosse atendido, percebeu que um guarda olhava um carro estacionado com a parte da frente em cima da faixa de pedestre.

O guarda, então, tirou o bloco de notas e ia escrever a multa, quando o jovem chegou perto dele e falou:

- Bom dia, seu guarda!

O guarda não respondeu.

O moço, então, explicou que a roda do carro estava fora da faixa. O policial continuou calado, como se ninguém estivesse ali. Porém, prestou ainda mais atenção no carro e reparou que os pneus estavam em péssimo estado.

Foi aí que ele percebeu também, que os pneus não estavam em condições de uso. Mais uma vez tentou explicar ao guarda:

- Desculpe seu guarda, mas somente hoje percebi que esses pneus estão na hora de trocar...

Só então o guarda olhou para o rapaz, já abaixando o bloco de notas, parecendo desistir de aplicar a multa. Nesse momento, uma senhora muito idosa, parou perto da faixa, e eles perceberam que ela precisava de ajuda.

Ele se antecipou e ajudou a senhora a atravessar.

Quando voltou, o guarda tinha colocado o bloco de notas embaixo do braço. Realmente havia desistido de aplicar a multa.

O moço, sorrindo, disse:

- Você é gente boa, seu guarda! Valeu!

O guarda, já saindo, falou:

- Você merece!

Ele, então, ficou encostado no carro esperando que o guarda se afastasse, pois assim, não descobriria que ele não era o dono daquele veículo.

Quando o guarda já estava bem distante, uma mulher, muito jovem, se aproximou trazendo uma sacola numa das mãos e na outra segurava um bebê.

Ao chegar perto dele, ainda encostado no carro, a mulher pediu:

- Dá licença, moço?

Ele se afastou. A mulher abriu a porta do lado da calçada e colocou a sacola no banco de trás.

O rapaz, então, resolveu falar com ela:

- Olha, moça, desculpe me intrometer, mas da próxima vez, estacione um pouco mais distante da esquina, senão, poderá levar uma multa qualquer dia desses...

Agradecida, a mulher falou:

- Ah, muito obrigada... é que meu filho está doente, tinha hora marcada com o médico, e não pude encontrar outro lugar melhor...

Ele sorriu para a mulher e balançou a cabeça em sinal de aprovação. Ela entrou no carro e foi embora.

Voltou para a lanchonete e pediu outro café, já que o que havia pedido estava frio. Mas ele não se importou, pagou satisfeito pelos dois cafés. Sentia a alma leve. E para ele, isso era o mais importante!

O QUE APRENDEMOS:

Ajudar os outros, de maneira oculta ou não, é sempre gratificante. Faz muito bem para a nossa alma!!!

André Lyra

QUANTIDADE DE CONHECIMENTO


Toda semana, um fazendeiro já idoso, pegava um trem para ir à cidade depositar no banco o dinheiro da venda de sua colheita.

Fazia assim há muitos anos, e no final da tarde voltava no mesmo trem para sua fazenda.

Um professor universitário também tinha o hábito de fazer a viagem de trem. Ele sempre lia um livro, corrigia provas ou preparava algum teste para aplicar em aula, durante o percurso. Desta forma, se distraía e nem via o tempo passar.

Numa dessas viagens, o professor esqueceu sua pasta na escola e ficou sem ter com o quê se distrair. Então, resolveu puxar conversa com o fazendeiro que ele sempre via no trem.

Se aproximou do fazendeiro, o cumprimentou e depois de dizer seu nome, falou:

- Sou professor universitário. Tenho cinco diplomas, falo seis idiomas e sou muito viajado. Conheço todos os continentes. E o senhor, quem é?

O fazendeiro, após falar seu nome, acrescentou:

- Mas eu não completei nem o ensino fundamental...

O professor, percebendo que entre eles não seria possível uma longa conversa, sugeriu uma brincadeira para passar o tempo:

- Eu faço uma pergunta e o senhor também me faz uma pergunta. Quem errar paga um real para o outro.

O fazendeiro, porém, disse que não achava justo e sugeriu:

- Como tenho pouco conhecimento, se eu errar, eu vou ter que te pagar um real. Mas se o senhor, que tem muito conhecimento, errar, aí o senhor me paga dez reais.

Assim ficou acertado.

E o fazendeiro pediu para fazer a primeira pergunta:

- O que é, o que é que tem dez metros de comprimento, pesa dez

quilos, tem capacidade para transportar dez pessoas e dá a volta ao

mundo em dez dias?

O professor pensou, pensou, mas não encontrou a resposta, e admitiu:

- Não sei.

O fazendeiro, rapidamente estendeu a mão e falou:

- Então me pague os dez reais.

O professor pagou e, percebendo a esperteza do velho fazendeiro, disse:

- Sendo a minha vez de perguntar, vou fazer a mesma pergunta ao senhor: o que é essa coisa que o senhor me perguntou?

O fazendeiro, estendeu a mão para o professor e disse:

- Eu também não sei. Tome aqui o seu um real.

O QUE APRENDEMOS:

O que vale não é a quantidade de conhecimento que você tem, mas o que você é capaz de fazer com o pouco conhecimento que teve a oportunidade de receber.

André Lyra

PESSOAS IMPORTANTES


Durante uma aula num curso de direito, o professor deu um questionário para a turma.

O melhor aluno da turma foi respondendo a todas as questões sem qualquer dificuldade. Mas, quando chegou à última pergunta, ele parou para pensar. A pergunta era: "Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza das salas de aula?"

O aluno chegou a achar que o professor estava de brincadeira, mas decidiu puxar pela memória. Lembrou que já tinha visto a tal mulher várias vezes. Sabia que ela era alta, tinha cabelos escuros, estava com seus

50 anos... Mas como ele iria saber o primeiro nome dela?

O aluno, então, entregou seu teste, mas sem responder a aquela essa questão.

Pouco antes de a aula terminar, outro aluno quis saber se a última pergunta do teste, também iria contar na nota.

O professor, imediatamente respondeu:

- É claro! Na sua carreira, você encontrará muitas pessoas. Todas têm

seu grau de importância. Elas merecem sua atenção mesmo que seja com um simples sorriso ou um simples "alô".

Depois daquele dia, não só o melhor aluno da turma, mas também, todos os seus colegas, passaram a dar mais atenção às pessoas que colaboravam para tudo dentro da faculdade funcionar bem. E, não se esqueceram nunca mais do nome completo da funcionária que havia sido uma das questões do teste deles. O nome dela era: Maria.

O QUE APRENDEMOS:

Todas as pessoas são importantes na nossa vida. Principalmente no nosso dia-a-dia, onde cada uma faz a sua tarefa. Desde a maior até menor tarefa, todas são vitais para a harmonia e ordem de um ambiente; seja dentro de casa ou no trabalho.

André Lyra

quinta-feira, 29 de julho de 2010

NO LUGAR CERTO


O dia estava amanhecendo e o agricultor, sozinho, já estava capinando a lavoura. Aquele seria, como tantos outros, um dia de trabalho pesado de sol a sol.

O agricultor preparava a terra e ao mesmo tempo pensava na sua vida. Em como era difícil a sua luta diária para sustentar a família. Algumas vezes se surpreendia perguntando a Deus porque ele tinha que fazer um trabalho tão duro e ingrato, enquanto privilegiava outros com tarefas leves e agradáveis.

O sol estava escaldante e o agricultor, cansado, tirou o chapéu e secou o suor de seu rosto. Apoiou o braço no cabo da enxada e começou a olhar ao seu redor por alguns instantes.

Numa rodovia que passava entre as plantações ele viu um ônibus. Logo pensou: “Vida boa deve ser a daquele motorista de ônibus. Trabalha sentado, e sem muito esforço leva muita gente para os lugares. Não toma chuva nem sol e ainda, tem o prazer de ouvir uma música para se distrair enquanto dirige”.

Mas no ônibus, o motorista, que realmente trabalhava sentado e não tinha problemas de ficar exposto ao sol e à chuva, viu um luxuoso carro passando e pensou: “Vida boa mesmo deve ser a desse executivo, dirigindo um carrão de luxo! Não tem patrão para cobrar horário, nem tem que passar dias na estrada como eu, longe de casa e da família.”

O executivo do carrão, porém, pensava em como era difícil a sua correria diária: as preocupações com os negócios, as viagens longas, as reuniões intermináveis, o salário dos empregados no final do mês, os impostos, aplicações bancárias, investimentos e outras tantas coisas para resolver.

Mergulhado em seus pensamentos, o executivo olhou para o céu e viu um avião passando tranqüilamente. Então, falou com certeza:

- Vida boa é a de piloto de avião. Conhece o mundo inteiro de graça,

não precisa enfrentar trânsito engarrafado e o salário é compensador.

Mas, na cabine daquele avião, o piloto também estava pensando em seus problemas e dizia:

- Como é dura a vida que eu levo. Semanas longe da minha família e

dos amigos, fico mais no ar do que na terra... e, para piorar, estou sempre preocupado com centenas de pessoas que viajam sob a

minha responsabilidade.

Nesse momento, o piloto olhou baixo e viu o agricultor trabalhando na lavoura. Triste, falou:

- Ah! Como eu gostaria de estar no lugar daquele homem, trabalhando tranqüilamente no meio das plantações e ouvindo o canto dos pássaros, sem maiores preocupações. E, no final do dia, poder voltar para casa, abraçar minha esposa e meus filhos, jantar e descansar ao lado daqueles que tanto amo. Isso, sim é que é vida boa!

O QUE APRENDEMOS:

Apesar de muitas vezes não estarmos satisfeitos com o que temos, Deus sabe o que é melhor para nós.

Estamos sempre no lugar certo, com as pessoas certas, e na profissão adequada.

Precisamos, apenas, aprender a tirar o melhor de tudo na nossa vida para sermos felizes.


André Lyra

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O PREÇO DE UM MILAGRE


Uma menina, de apenas 8 aninhos, estava brincando, mas não deixou de ouvir os pais conversando sobre seu irmão, menor, que estava muito doente. O pai falou emocionado:
- Somente um milagre pode salvar nosso filho! Não temos nenhuma condição de pagar a cirurgia que ele precisa... só um milagre...
Ao ouvir aquilo, a irmã correu para o seu quarto e pegou um vidro de gelatina cheio de moedas, escondido no armário. Contou três vezes para saber quanto tinha. O valor precisava ser exato, não podia errar. Em seguida, colocou o dinheiro de volta dentro do vidro e saiu de casa sem os pais perceberem.
Depois de andar bastante, ela chegou onde queria, numa farmácia. Esperou o farmacêutico dar atenção a ela, mas nada. Esfregou os sapatos no piso, tossiu, e nada. Foi então, que pegou uma das moedas e bateu no balcão. O farmacêutico, olhou para ela, já irritado e perguntou:
- O que você quer, menina? – Ele nem deixou a criança responder e continuou:
- Eu estava conversando com o meu irmão que não vejo há anos e você vem me interromper... Diga logo o que quer!
E, ela, com a pureza de uma criança, falou:
- Meu irmãozinho mais novo está muito doente... e eu vim aqui para comprar um milagre!
O farmacêutico ficou ainda mais aborrecido e disse:
- Ora, garota, não tenho tempo a perder com bobagens de crianças. Volte para sua casa!
Mas ela não desistiu e disse ao farmacêutico:
- Papai e mamãe falaram que meu irmãozinho tem uma coisa ruim crescendo dentro da cabeça dele e que, só um milagre pode curar meu irmão... me ajuda, moço, preciso comprar esse milagre. Diz-me, quanto custa?
Ao escutar a menina, o farmacêutico, mais calmo, respondeu:
- Não vendemos milagres aqui, menina. Desculpa, mas não posso ajudar você!
Ela, não acreditando no que o farmacêutico disse, implorou:
- Por favor, moço, eu vou pagar, eu tenho dinheiro. Se não der, posso conseguir mais dinheiro. Por favor, quanto custa um milagre?
Nesse momento, o irmão do farmacêutico, apareceu. Aproximou-se dela e perguntou:

- Que tipo de milagre seu irmãozinho precisa?
A menina, então, respondeu:
- Não sei... Só sei que ele tá muito doente... a mamãe falou que ele precisa ser operado... Mas o papai não tem dinheiro... aí eu quero pagar com esse dinheiro que tá aqui dentro do vidro.
O homem, emocionado com a situação daquela menininha, perguntou:
- E quanto você tem aí dentro desse vidro?
E ela respondeu baixinho:
- Dez reais e 11 centavos. É todo o dinheiro que eu tenho... mas se não der, posso arrumar mais.
Ele pensou um pouco e disse:
- Puxa, que coincidência! Dez reais e 11 centavos, é exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos.
Disse isso, pegou o dinheiro com uma das mãos e com a outra, pegou a mãozinha da menina, dizendo:
- Me leve até sua casa. Quero ver se tenho o tipo de milagre que seu irmão precisa.
Ele era um cirurgião especializado em neurocirurgia. Ele operou o irmão dela com sucesso e sem custo algum. Meses depois, o menino voltou para casa completamente curado.
A família novamente estava reunida e feliz.
A mãe não se cansava de repetir:
- Foi um milagre... um milagre real... Gostaria de saber quanto custou.
Nesse momento a menina deu um sorriso. Ela sabia exatamente o preço daquele milagre... Dez reais e 11 centavos, mais a sua fé.



O QUE APRENDEMOS:

A fé é o começo para tudo dar certo.

André Lyra

terça-feira, 27 de julho de 2010

"AMORES VIRTUAIS"



Um contato que pediu para não ser identificado me enviou o seguinte email: Amigo André Lyra, me dê um esclarecimento. Sou solteiro, moro sozinho e, pela Internet conheci uma mulher casada que me encantou muito. Mesmo sabendo que não podemos desejar o que não nos pertence, me encantei com ela e me parece que ela passou a gostar das palavras amáveis que sempre digo a ela. Por ora, ela me fala de sentimentos de amor, porém, percebo que ela prefere não entrar fundo nesse assunto, evitando qualquer possibilidade de também estar gostando de mim. Por que será que ela está reagindo assim? Desde já, agradeço sua resposta.


Resposta:
O filósofo Demóstenes que nasceu no ano 384 a.C – numa época que não havia Internet, disse: “Nada é mais fácil do que se iludir, pois todo homem acredita que aquilo que deseja seja também verdadeiro”. Amados: acreditamos em coisas porque queremos acreditar nelas, e não por causa das evidências. Parece que a espécie humana não suporta muita realidade.
MAS VAMOS AO PONTO: No caso do nosso amigo, que mora sozinho, provavelmente se sente solitário, encantou-se com a namorada virtual. Ele se encantou por ela porque quer acreditar que ela seja encantadora, sem ter nenhuma base para isso. Mas, quando a paixão entra pela porta da frente, o juízo sai correndo pela porta dos fundos.
Aquele que é imaturo pretende introduzir o outro no seu projeto pessoal de vida, em vez de tentar contribuir com o outro num projeto construído em comum.
Ele pergunta porque ela evita falar sobre o amor que ela sente por ele: provavelmente porque ela é menos carente e menos imatura que você internauta, que confunde um namorico virtual com enamoramento profundo. Você sequer conhece a pessoa real pela qual está apaixonado. Essa sua paixão é uma forma de satisfazer sua carência; seu amor pode acabar por se tornar uma espécie de grude, pegajoso. Acaba abandonado por todos, porque ninguém quer ser apenas um instrumento da felicidade alheia.
Essas trocas de mensagens podem ser equiparadas a diálogos de um romance ficcional, cada um dando vazão ao seu espírito poético, coisa que pode ser muito gostosa, porém sem nenhum compromisso com a realidade. Isso vai acabar em muita frustração para você.
Trate primeiro de conhecer a pessoa real e depois construir seu sentimento por ela; você está andando pela contra-mão afetiva. E abra seu olho, porque senão, a princesa acaba virando rã.

MEDITANDO...

A palavra PAIXÃO vem do latim passione, que significa SOFRIMENTO. Daí a expressão PAIXÃO DE CRISTO, ou seja SOFRIMENTO DE CRISTO. Paixão costuma trazer, realmente, muito sofrimento.

PENSE NISSO!
André Lyra

PARA REFLETIR...


Quando nada parece ter remédio, muitas vezes penso no trabalhador de pedreira martelando uma rocha, talvez 100 vezes sem nem sequer uma fenda se mostrar nela. Ainda assim, no 101º golpe a rocha se parte em duas. Sabemos todos, porém, que não é esse golpe que consegue isso, mas todos os que foram dados antes.


Uma pessoa não é nada mais do que aquilo que faz a si própria.

André Lyra


AMOR, LIBERDADE E CONFIANÇA


O medo de perder a pessoa amada cria uma escravidão. Por você depender do outro, surge a possessividade. “Quem sabe? O outro está comigo hoje; amanhã poderá não estar. Quem sabe sobre o momento seguinte?” Sua mulher poderá abandoná-lo, seus filhos poderão crescer e ir embora, seu marido poderá deixá-la. A partir desse medo do futuro você fica muito possessivo. Você cria um cativeiro à volta da pessoa que você acha que ama. Mas o verdadeiro amor traz liberdade. Ele não é possessivo. O amor é compartilhador – e não aprisiona. Não é preciso aprender a arte de amar: o que é preciso é aprender a arte de remover tudo o que atrapalha o amor. É como cavar um poço: você remove muitas camadas de terra, pedras, rochas e, de repente, surge a água. A água sempre esteve ali. Agora você removeu todas as barreiras e a água está disponível. Assim é o amor. Ele já está fluindo, mas existem muitas rochas, muitas camadas de terra a serem removidas. Então, meu querido internauta: não é necessário aprender a amar, e sim desaprender os caminhos do desamor.


Reflita Bastante.

André Lyra

UM BATE-PAPO VIRTUAL


A maioria de nós é especialista em culpar os outros. Aprendemos a atribuir nossos fracassos e problemas, de uma forma tão conveniente, aos outros. “Nada posso fazer sobre o jeito que sou”, foi o que disse um amigo internauta que estava enfrentando sérias dificuldades. “Minha infância foi um pesadelo”, completou ele. Trinta anos depois, a vida desse homem continuava emperrada por causa das feridas não cicatrizadas. Tornou-se aparente que o cerne do problema não era tanto o passado difícil, mas seu apego em revivê-lo sem nada fazer para mudar a situação. A depressão, a neurose, a infelicidade crônica não são apenas causadas por um episódio ou por uma pessoa, mas também pelo modo como a pessoa continua a reagir perante elas. Quando percebemos que somos responsáveis por nos libertar das opressões do passado, também livramos todo mundo dessa responsabilidade.
Enfim, meu querido amigo: nada muda se você não mudar.


André Lyra

MINHA PALAVRA SOBRE O FILHO DA ATRIZ CISSA GUIMARAES


Esta semana uma tragédia, protagonizada por dois jovens, culminou na morte do filho de 18 anos da atriz Cissa Guimarães. Ele andava de skate em um túnel fechado quando foi atropelado por um motorista, jovem de 25 anos, que estaria apostando corrida com um amigo. Ambos estavam em um comportamento de risco, e é sobre isso que eu quero falar: Quem não tenta não corre riscos, mas também nada consegue. Tentar é arriscar a falhar. Não há, portanto, ação humana que não traga implícito algum risco. O que há são pessoas dispostas a enfrentar esses riscos, enquanto outras fogem deles. Na juventude temos mais inclinação ao comportamento afoito, que se reflete no cérebro em função do aumento de uma substância chamada dopamina, que nos leva a um verdadeiro estado de transe. Esta caça de sensações tem diferentes níveis e comportamentos. Daí, principalmente nesta fase da vida, a busca de emoções Por exemplo: andar de montanha russa, ver um filme de terror estimulam sem criar um risco físico.
Outros precisam de um incentivo maior, recorrem aos esportes radicais, como pular de para-quedas, saltar de grandes alturas amarrado por um elástico, etc. A propensão pelo perigo manifesta-se de maneira muito diferenciada em cada indivíduo. O problema surge quando o perigo não é ignorado, mas o risco de sua incidência é mal avaliado, movido por um otimismo inconsequente. Acha que nada vai acontecer mas, infelizmente, às vezes acontece. Enfim, meu querido internauta: não há sorte nem desgraça. O que há é prudência e imprudência.


André Lyra

ENTUSIASMO E PERSEVERANÇA


Existe a história de 3 homens que construíam uma catedral. Um transeunte, observando um homem cavando uma vala para os alicerces, perguntou-lhe o que fazia. Sua resposta foi: “Estou cavando um buraco”. Um pedreiro, ao ser perguntado a mesma coisa, respondeu: “Estou construindo uma parede”. Outro operário empurrava um carrinho de mão cheio de pedras para o canteiro de obra. Ao lhe ser feita a mesma pergunta, seu rosto se iluminou de entusiasmo e ele respondeu: “Estou construindo uma catedral”. Meu querido internauta: o sucesso em qualquer atividade exige dois ingredientes vitais: entusiasmo e perseverança. Ambos podem ser fortalecidos pela visão mais ampla, que olha além de dificuldades e desapontamentos temporários e alonga a vista para uma grande meta. O que é que você está fazendo com sua vida? Está simplesmente em movimento ou construindo alguma coisa digna e duradoura? São perguntas como essas que devemos fazer a nós mesmos. Ao cultivar entusiasmo e perseverança, você também cultiva poder.


PENSE NISSO!!!

André Lyra

MENSAGEM DO VELHO AO MOÇO


Você já foi criança um dia... mas os anos se dobraram e fizeram de você um jovem, quase um adulto. E agora você me olha com certo desprezo, só porque muitos anos se desdobraram para mim e, hoje, eu sou um velho...
Você observa minhas mãos trêmulas e enrugadas, e se esquece que foram as primeiras a acariciar as suas, inseguras, na infância.
Você critica os meus passos lentos, vacilantes, se esquecendo de que foram eles que orientaram seus primeiros passos.
Você reclama quando te peço para ler uma palavra que meus olhos já não conseguem ver com precisão, se esquecendo das várias palavras que eu repeti, inúmeras vezes, para que você aprendesse a falar.
Você fala da lentidão das minhas decisões, esquecendo-se de que suas primeiras decisões foram determinadas por elas. Você diz que eu sou um velho desatualizado, mas confesso que pensei muito pouco em mim, para fazer de você, um homem de bem.
Você reclama da minha saúde debilitada, mas acredite, muito trabalho foi preciso para garantir a sua.
Você ri quando não pronuncio corretamente uma palavra, mas eu lhe afirmo que esqueci de mim mesmo, para que você pudesse cursar uma universidade.
Você diz que não possuo argumentos convincentes em nossos raros diálogos. Mas, muitas foram as vezes que defendi você em situações difíceis em que se envolvia.
Hoje você cresceu...
É um rapaz cheio de vida ... esqueceu sua infância, seus primeiros passos, suas primeiras palavras, seus primeiros sorrisos...
Mas acredite, tudo isso está bem vivo na memória deste velho cansado, em cujo peito, ainda bate o mesmo coração amoroso de antigamente.
É verdade que o tempo passou, mas eu nem me dei conta. Só notei, naquele dia... naquele dia, em que você me chamou de velho pela primeira vez... e eu olhei no espelho.
Lá estava um velho de cabelos brancos, marcas profundas no rosto e um certo ar de sabedoria, que na imagem de ontem não existia.
Por isso, eu te digo meu jovem, que o tempo não perdoa, e um dia, você também vai olhar o espelho e perceberá que a imagem nele refletida, não é mais a que hoje você admira.
Mas você sentirá que, em seu peito, o coração ainda bate no mesmo compasso...
Sentirá que o afeto que você cultivou não desapareceu... Que as emoções vividas ainda podem ser sentidas como nos velhos tempos...
Sentirá que as palavras amargas ainda te machucam com a mesma intensidade... E, que apesar dos longos invernos suportados, você não ficou frio diante da indiferença daqueles que embalou na infância...
Por isso, eu te aconselho, meu filho:
Não ria, nem reclame do estado em que estou... eu já fui o que você é, e você será o que eu sou...

O QUE APRENDEMOS:
Respeite, ame, dê atenção, carinho e compreensão aos vovôs e vovós.
Exatamente o que você espera que seus filhos façam com você quando estiver com a idade bastante avançada.


Com Muito Amor aos idosos,
André Lyra

segunda-feira, 26 de julho de 2010

ABENÇÕE SEU PRÓXIMO!


Amados, um próspero fazendeiro se tornou famoso por sua abundante plantação de milho. Todos os anos, no concurso da melhor plantação, ele era sempre o primeiro colocado. No setor de milho era imbatível. Certo dia, um repórter foi entrevista-lo:

-Qual é o segredo de seu sucesso? Como seu milho pode ter uma qualidade tão boa a ponto de ser o melhor da região?

-Bem, o segredo está em compartilhar a semente de qualidade com meus vizinhos plantadores de milho - (respondeu o agricultor).

-Mas, como, se o senhor distribui suas sementes de qualidade para que seus concorrentes tenham um milho tão bom quanto o seu?

—Tornou a indagar o repórter.

-Sim! Esse é o segredo de eu ter sempre um milho de qualidade, pois o vento carrega o pólen do milho maduro e leva-o de campo em campo. Se meus vizinhos cultivassem milho inferior, o vento carregaria o pólen deles para o meu milharal, e, assim, a qualidade do meu milho cairia. Portanto, é impossível eu ter milho de qualidade se os meus vizinhos também não o tiverem – explicou o homem.

O QUE APRENDEMOS:

Tudo o que você partilha voltará um dia para você. Reflita sobre o que você tem partilhado do muito que Deus tem lhe dado:VIDA, SAÚDE, PAZ, AMOR, ALEGRIA, UNÇÃO, RECURSOS FINANCEIROS E FÉ.

Precisamos adquirir o hábito de doar aos outros como se fosse ao SENHOR.

ABENÇÕE SEU PRÓXIMO!

Carinhosamente,

André Lyra

domingo, 25 de julho de 2010

AMOR E JUSTIÇA


Havia um chefe, que era considerado o superior de chefes de todas as tribos indígenas, por sua força física e sabedoria. Pensando no bem estar de sua tribo, ele criou leis severas, para todos os fins, que como juiz imparcial, fazia cumprir com rigor.

O tempo passou, mas, um grave problema começou a acontecer na tribo. Alguém estava cometendo pequenos roubos. Muito triste, o chefe reuniu a tribo e alertou que as leis foram feitas para proteger e ajudar a todos, e que não havia necessidade de ocorrerem roubos. Assim, ele determinou que o culpado teria o castigo habitual aumentado de 10 para 20 chicotadas.

Porém, os roubos continuaram, e novamente, o chefe reuniu o grupo e aumentou o castigo para 30 chicotadas.

De nada adiantou, pois os roubos ñ pararam e, então, o chefe fez outra reunião e pediu:

- Por favor, estou pedindo para o bem de voces: os roubos precisam parar. Isso está causando sofrimento entre nós.

Como todos continuaram calados, o chefe resolveu aumentar o castigo para 40 chicotadas.

Naquele dia, os que estavam perto do chefe, viram que uma lágrima descia do seu rosto. Foi aí que, finalmente, um homem veio dizer que já sabia quem estava praticando roubos na tribo.

A notícia se espalhou e todos se reuniram para ver quem era.

O rosto do chefe ficou sem cor por causa do susto e do sofrimento quando viu quem era o culpado: a sua própria mãe, uma senhora idosa e frágil. O chefe pensou: “e agora, o que vou fazer?”

Todos da tribo queriam saber se o chefe seria imparcial, como sempre foi, cumprindo a lei mesmo sendo sua própria mãe a culpada pelos roubos.

Será que o amor por sua mãe seria capaz de impedir o chefe de cumprir a lei que ele mesmo criou?

Essa era a pergunta que os membros da tribo queriam fazer, mas ficaram calados, à espera da decisão do chefe, que parecia estar numa luta contra ele próprio. Depois de um longo silêncio, o chefe, muito sábio, disse:

- Meu amado povo, faço isso pela nossa segurança e pela nossa paz. As 40 chicotadas devem ser aplicadas, porque o sofrimento que este crime nos causou, foi grande demais.

Imediatamente, o chefe acenou a cabeça e os guardas fizeram a mulher dar um passo à frente. Um deles, o executor do castigo, retirou o manto que cobria as costas magras e frágeis daquela senhora, e começou a se preparar para dar as chicotadas.

Nesse momento, o chefe deu um passo à frente, retirou seu próprio manto e a tribo pôde ver seus ombros largos, firmes e queimados do sol. Com muito carinho, ele abraçou sua mãe, a protegendo com o próprio corpo, da dor das chicotadas.

Muito emocionado, com lágrimas nos olhos, o chefe encostou seu rosto no da sua mãe, que também chorava, e falou algo baixinho para ela. Então, fez um sinal afirmativo, para que o executor, se aproximasse e ferisse seus ombros fortes.

E assim foi feito. Uma chicotada após outra, até completar 40.

Um momento inesquecível para toda a tribo, que aprendeu, naquele dia, como se pode harmonizar, com perfeição, o AMOR E A JUSTIÇA.

O QUE APRENDEMOS:

O amor é vida.

E a compaixão, mostra sua grandeza e a importância de sua existência.

Podemos punir, mas sempre com o limite que o amor pode nos dar.


André Lyra

sexta-feira, 23 de julho de 2010

UM OLHAR PARA A SOLIDARIEDADE



Um famoso tenista, depois de ter vencido um importante torneio, seguiu para o estacionamento onde estava seu carro.

Neste momento, uma mulher se aproximou, e depois de parabenizá-lo pela vitória, começou a chorar. O tenista, comovido, tentou acalmar a mulher e, ao ver que ela estava mais calma, perguntou o que havia acontecido e a deixado tão desesperada.

A mulher, se mostrando mais calma, contou que seu filho estava muito doente, precisando ser internado e correndo o risco de morrer, se não fizesse uma cirurgia. Mas ela não tinha condições de pagar, daí seu desespero.

O tenista, sensibilizado com a história, imediatamente, deu à ela parte do dinheiro do prêmio que havia recebido naquela tarde.

Uma semana depois, durante um almoço, ele comentou a história daquela mulher com alguns amigos. Um deles perguntou:

– A mulher que você está falando era loura e tinha uma pequena cicatriz embaixo do olho esquerdo?

O tenista confirmou:

- Sim, uma senhora loura, chorava sem parar ...

O amigo, então, falou:

– Você foi enganado. Essa mulher é uma vigarista que vive contando a mesma história para todos os tenistas estrangeiros que aparecem por aqui.

Surpreendido, o tenista perguntou:

– Então, quer dizer que não existe nenhuma criança à beira da morte?

O amigo disse:

– Não. É tudo mentira dessa vigarista para pegar o dinheiro das pessoas de bom coração. A polícia tem que pegar logo essa mulher que merece ficar na cadeia pelo resto da vida.

O tenista, parecia nem ouvir as palavras de revolta do amigo, e respirando tranqüilamente, disse:

– Bom, se não tem criança nenhuma correndo o risco de morrer, está tudo bem. Cara! Muito obrigado! essa foi a melhor notícia que recebi esta semana.

O QUE APRENDEMOS:

Quando nosso coração está voltado para fazer o bem, sempre veremos as coisas pelo lado positivo.

André Lyra