terça-feira, 27 de julho de 2010

AMOR, LIBERDADE E CONFIANÇA


O medo de perder a pessoa amada cria uma escravidão. Por você depender do outro, surge a possessividade. “Quem sabe? O outro está comigo hoje; amanhã poderá não estar. Quem sabe sobre o momento seguinte?” Sua mulher poderá abandoná-lo, seus filhos poderão crescer e ir embora, seu marido poderá deixá-la. A partir desse medo do futuro você fica muito possessivo. Você cria um cativeiro à volta da pessoa que você acha que ama. Mas o verdadeiro amor traz liberdade. Ele não é possessivo. O amor é compartilhador – e não aprisiona. Não é preciso aprender a arte de amar: o que é preciso é aprender a arte de remover tudo o que atrapalha o amor. É como cavar um poço: você remove muitas camadas de terra, pedras, rochas e, de repente, surge a água. A água sempre esteve ali. Agora você removeu todas as barreiras e a água está disponível. Assim é o amor. Ele já está fluindo, mas existem muitas rochas, muitas camadas de terra a serem removidas. Então, meu querido internauta: não é necessário aprender a amar, e sim desaprender os caminhos do desamor.


Reflita Bastante.

André Lyra

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