terça-feira, 27 de julho de 2010

MINHA PALAVRA SOBRE O FILHO DA ATRIZ CISSA GUIMARAES


Esta semana uma tragédia, protagonizada por dois jovens, culminou na morte do filho de 18 anos da atriz Cissa Guimarães. Ele andava de skate em um túnel fechado quando foi atropelado por um motorista, jovem de 25 anos, que estaria apostando corrida com um amigo. Ambos estavam em um comportamento de risco, e é sobre isso que eu quero falar: Quem não tenta não corre riscos, mas também nada consegue. Tentar é arriscar a falhar. Não há, portanto, ação humana que não traga implícito algum risco. O que há são pessoas dispostas a enfrentar esses riscos, enquanto outras fogem deles. Na juventude temos mais inclinação ao comportamento afoito, que se reflete no cérebro em função do aumento de uma substância chamada dopamina, que nos leva a um verdadeiro estado de transe. Esta caça de sensações tem diferentes níveis e comportamentos. Daí, principalmente nesta fase da vida, a busca de emoções Por exemplo: andar de montanha russa, ver um filme de terror estimulam sem criar um risco físico.
Outros precisam de um incentivo maior, recorrem aos esportes radicais, como pular de para-quedas, saltar de grandes alturas amarrado por um elástico, etc. A propensão pelo perigo manifesta-se de maneira muito diferenciada em cada indivíduo. O problema surge quando o perigo não é ignorado, mas o risco de sua incidência é mal avaliado, movido por um otimismo inconsequente. Acha que nada vai acontecer mas, infelizmente, às vezes acontece. Enfim, meu querido internauta: não há sorte nem desgraça. O que há é prudência e imprudência.


André Lyra

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