Certa moça, estava atrasada e, por isso, andava muito depressa. De repente, esbarrou num estranho e imediatamente pediu desculpas:
- Oh! Desculpa!
E o estranho, muito educado, disse:
- Me desculpe também. Eu simplesmente nem vi você!
Desculpas aceitas, Ela continuou seu caminho e pensou: “engraçado, eu e aquele estranho fomos tão educados um com o outro...”
Mais tarde, já em casa, A mesma fazia o jantar. Seu filho, de 7 anos, parou do seu lado e ficou quietinho. A mãe, tão entretida no que fazia, nem percebeu a presença do menino. Por isso, quando se virou, acabou levando um susto, e automaticamente gritou irritada:
- Ô, Filho, que coisa! Parece um fantasma! Saia daqui agora, anda! Cozinha não é lugar para criança. Vá brincar e me deixe em paz! Você está me atrasando!
O menino foi embora decepcionado. E, a mãe, nem percebeu que tinha sido grosseira com o filho.
à noite, já deitada, começou a pensar em como foi seu dia e se lembrou do que disse ao filho. Mais consciente, percebeu que foi injusta. Com o coração apertado, pensou: “Oh! Meu Deus! O que fiz com o meu filho?
Se sentindo culpada, ela parecia escutar uma voz dizendo: “viu ? Quando você falou com um estranho, foi tão educada e gentil, mas com seu filho, que você ama, você nem sequer se preocupou com isso!”
Neste momento, a mulher, como se tivesse acordado de um pesadelo, correu para o quarto d menino. E qual foi sua surpresa, quando, viu algumas flores num vaso sobre a mesinha de cabeceira. Imaginou que o filho queria dar as flores para ela, por isso tinha ido até a cozinha naquela hora. Muito arrependida, Se ajoelhou ao lado da cama de Dele e falou:
- Filho...filho...Me desculpe ... fui injusta...impaciente.. E. essas flores, ...você trouxe para mim?
E ele, como toda criança inocente e que não guarda rancor, sorriu, entregou as flores para a mãe, e falou:
- É sim mamãe! As flores são suas. Naquela hora que fui na cozinha, queria te contar que tinha apanhado essas flores para você. Mas você estava tão ocupada que nem viu o as flores nas minhas mãos...
A mãe, se sentindo a pior de todas as pessoas, só conseguia chorar enquanto abraçava o filho. E o mesmo, acrescentou:
- Eu encontrei essas flores embaixo de uma árvore. Achei bonitas igual a você! Eu sabia que você ia gostar, principalmente dessas amarelas.
Ela, suspirando profundamente, falou:
- Filho, eu sinto muito pela maneira como agi hoje com você. Eu não devia ter gritado com você!
E, o menino, com os olhos brilhando, olhou para a mãe e disse:
- Ah, mamãe, não tem problema, eu te amo mesmo assim!
O QUE APRENDEMOS:
Não deixe que suas emoções controlem o seu comportamento. Trate bem quem você ama!
André Lyra
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