segunda-feira, 28 de março de 2011

O CARPINTEIRO E A CASA


Um carpinteiro estava para se aposentar. Procurou o patrão e contou seus planos de largar o serviço de carpintaria e construção de casas, para viver uma vida mais calma com sua família. Claro que sentiria falta do pagamento mensal, mas necessitava da aposentadoria. O dono da empresa ficou chateado em saber que perderia um de seus melhores empregados. Por isso, pediu ao carpinteiro para construir uma última casa, como um favor especial. O carpinteiro aceitou e começou seu último trabalho. Mas, no decorrer do tempo, dava para perceber que os pensamentos e o coração do carpinteiro não estavam naquele trabalho. Ele não se empenhou, não se dedicou ao serviço como sempre fazia e, chegou a utilizar mão de obra e material de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira. Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o patrão veio inspecionar a casa e falou: - Esta é a sua casa. É o meu presente para você, por sua dedicação desses anos todos! O carpinteiro ficou surpreso naquele momento, mas logo outro sentimento tomou conta de seu coração: o arrependimento. Ele pensou: “Meu, Deus, que vergonha! Se eu soubesse que estava construindo minha própria casa, teria feito tudo completamente diferente, jamais teria sido tão relaxado!’ Agora o carpinteiro iria morar numa casa feita de qualquer maneira.

O QUE APRENDEMOS:

Pense em você como um carpinteiro. Pense na sua casa, que é a sua vida. Cada dia você martela um prego novo, cada dia coloca uma armação ou levanta uma parede. Em cada dia, se dedique, dê o seu melhor, faça tudo com amor, para construir uma vida cada vez melhor!

André Lyra

O PRIMEIRO PASSO


Uma jovem estava estudando canto. Seu sonho era ser uma grande cantora. Pensando em seu futuro, ela perguntou ao professor: - Professor, será que vou conseguir me transformar numa estrela da música? O professor, muito sábio, respondeu: - Levante-se e cante! Se você não fizer no mínimo isso, ninguém no mundo vai saber que você tem sequer uma música.

O QUE APRENDEMOS:

No dia a dia da nossa vida é assim: É PRECISO DAR O PRIMEIRO PASSO. Tudo começa com uma primeira atitude. Não importa o tamanho da escada; a subida sempre começará com o primeiro degrau.

André Lyra

O BATOM


Numa escola estava ocorrendo uma situação incomum. As meninas de uma determinada turma, todos os dias tiravam o excesso de batom, beijando o espelho do banheiro. A diretora da escola andava bastante aborrecida, porque a moça da limpeza tinha dificuldades para tirar as marcas de batom no espelho, no final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom no espelho do banheiro das meninas. Um dia, a diretora juntou as meninas e a moça da limpeza, no banheiro. Então explicou, pacientemente, como era complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Depois de uma hora falando com as meninas, que continuavam ali, paradas e caladas, como se nem soubessem do assunto, a diretora pediu a moça da limpeza para demonstrar a dificuldade do trabalho. Imediatamente, a moça da limpeza pegou um pano, molhou na água do vaso sanitário e passou no espelho. Desde esse dia, nunca mais apareceram marcas no espelho.

O QUE APRENDEMOS:

Há professores e há educadores ... Comunicar é sempre um desafio! às vezes, precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados. Claro que a moça da limpeza não removia as marcas de batom no espelho daquele jeito, mas esta foi a forma que a diretora encontrou para acabar com o problema e educar aquelas meninas.


André Lyra

A XICARÁ DE CHÁ


Amados,Um aluno de artes marciais estava tomando chá, com seu mestre quando falou: - Mestre, eu aprendi tudo o que o que o senhor me ensinou sobre defesa pessoal. Mas quero aprender agora sobre os caminhos de Deus. O mestre, parecendo distraído, pegou a chaleira e começou a despejar chá dentro da xícara do aluno. Logo a xícara estava transbordando e o chá começou a entornar no pires. O mestre continuou despejando o chá assim mesmo, até derramar no chão. O aluno, vendo o que o mestre fazia, gritou: - Pare! Pare! A xícara está cheia, e chá está entornando no chão. O mestre, então, olhou para o aluno e concluiu: - Você está tão cheio de você mesmo que não tem lugar em sua vida para Deus. Você não vai aprender sobre os caminhos de Deus até que se esvazie de você mesmo.

O QUE APRENDEMOS:

Quando nos livramos do egoísmo , da vaidade, não só permitimos a entrada de Deus no nosso coração, como deixamos que Ele organize toda a nossa vida nos dando alegrias e vitórias !!!

André Lyra

MATEMÁTICA DO AMOR


Anita era recepcionista de um posto de assistência médica, num bairro pobre. Todos os dias, centenas de pessoas passavam por ali e ela, muito atenciosa, tentava ajudar, na medida do possível. André, um oficce-boy, estava sendo atendido naquela manhã, quando Anita o orientou: - Está tudo em ordem. Falta apenas o selo para a autenticação. O jovem perguntou onde poderia encontrar o selo e Anita, rapidamente respondeu: - No cartório, a algumas quadras daqui. O office-boy ficou pensativo e falou: - Puxa vida! Logo hoje, que estou sem moto! Tô atrasado para fazer outro serviço e ainda tenho que chegar na empresa o mais rápido possível. Anita, prontamente deu a solução: - Bem, eu tenho alguns selos aqui. Posso vender para você. O rapaz fez a compra e saiu todo feliz. Nisso, um senhor de meia idade, se aproxima nervoso, reclamando das deficiências do serviço. Ao invés de se irritar, ela disse paciente: - O senhor tem toda a razão. Por favor, perdoe-nos. Tentaremos resolver o seu problema o mais rápido possível. Em que posso ajudar? Disse isso e fez algumas anotações. à esta altura, aquele senhor, tinha se arrependido do que falou e se desculpou: - Senhorita, me desculpe, fui agressivo. É que estou uma pilha de nervos, passando por muitos problemas em família... Anita o atendeu com bastante atenção e ele foi embora mais calmo. A próxima a ser atendida era uma vovó, muito humilde, que pediu: - Minha filha, estou doente do coração. Parece que é grave. O médico me passou uns remédios que preciso começar a tomar o mais depressa possível. Mas eu não posso comprar. Será que posso pegar esses remédios aqui? Anita, muito tranqüila, respondeu: - Bem, vó, não temos esse tipo de atendimento. Mas, por favor, espere um pouco. Vou saber se tem como ajudar a senhora. Anita rapidamente ligou para uma farmácia, se informou dos preços dos remédios e pediu que entregassem lá no posto. Ela mesma pagaria pelos remédios daquela humilde senhora. O próximo da fila era um homem que estava observando a forma como Anita atendia a todos. Sorrindo, ele falou: - Moça, estou impressionado! Você resolveu , sem dificuldade, três casos; poupando tempo a um office-boy, acalmando um homem irritado e ajudando aquela vovó humilde e sofredora. De onde vem essa dedicação, essa paciência? Qual o segredo, minha jovem? Anita sorriu e, humildemente respondeu: - Não existe segredo algum. É apenas uma questão de matemática. O homem não entendeu e Anita explicou: - Sim, matemática, onde aprendemos que, menos um somado a mais um, é igual a zero. Valores positivos anulam os negativos. O office-boy sem tempo, o homem nervoso e a vovó sem dinheiro para comprar os remédios, tinham problemas, que são os valores negativos. Conservar alguns selos para emergências, usar serenidade e se dispor a uma “vaquinha” entre os colegas para a compra de remédios, são valores positivos que anulam os negativos, favorecendo as pessoas...essa é a matemática do amor! O homem queria saber mais e perguntou: - Mas você acha que compensa? Ninguém se interessa pelo próximo e também existe tanta gente ingrata! E, Anita o surpreende com a seguinte resposta: - Engano seu. Muitos gostariam de ajudar, apenas não têm iniciativa. São tímidos. Se a gente der o exemplo a eles, nos acompanharão. Quanto ao reconhecimento de quem recebe ajuda, não significa nada diante da satisfação que sentimos quando podemos ser útil a alguém. Quando nos empenhamos nesse propósito, é como se provássemos de um milagroso elixir de alegria e bem-estar, que nos mantém felizes e equilibrados. O homem escutava com atenção o que a recepcionista dizia e, então, Anita perguntou para ele: - ...por falar nisso, em que posso servi-lo?

O QUE APRENDEMOS:

Gentileza gera gentileza. Se você quer ser bem tratado, trate bem as pessoas. Ajude, colabore, dê atenção... Não custa nada, mas faz muito bem para a nossa vida!!!

André Lyra