quarta-feira, 17 de março de 2010

AOS PAIS...

A maioria dos pais acredita que ser justo é uma meta realizável. Nós acreditamos que, se tratarmos todos os filhos igualmente, eles eventualmente deixarão de brigar sobre quem mais, quem consegue chegar primeiro ou quem é o favorito. O fato é: eles não deixarão de brigar.
A justiça não é realizável – pelo menos não da maneira como nós a definimos. Tentar tratar as crianças igualmente em todo momento é como tentar se despender de areia movediça: quanto mais você luta, mais você afunda. Como me disse um pai ao reclamar sobre como seus filhos habitualmente comparavam tudo: “é como se eles tivesse nascido com um medidor de justiça embutido”.

A verdade é que os nossos filhos realmente não querem ser tratados da mesma maneira a todo momento, não importa o quanto eles peçam igualdade. A mensagem escondida atrás da reclamação de justiça é esta: “Eu sou especial? Você me ama? Eu sou merecedor de sua atenção?”
Por isso, tratar as crianças de maneira idêntica geralmente é um tiro pela culatra. Você acaba privando seus filhos do que eles verdadeiramente querem, que é serem considerados únicos e avaliados pelo que são.
Em vez de tentar ser perfeitamente justo, o que é impossível, tenta algumas maneiras de demonstra a cada filho o quanto ele é especial para você.
Em suma: não trate igualmente seus filhos. Trate a cada um deles como se fosse único.


PENSE NISSO!

André Lyra

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