Em arroubos românticos, na fase do namoro, é estabelecido um pacto de sinceridade total entre o casal. Pactuam que a honestidade total é o melhor caminho. Poderia ser, mas não é. Talvez Bernard Shaw seja mais realista quando alertou que “é perigoso ser sincero, a não ser que você também seja estúpido”. Não estou aconselhando a mentir deliberadamente, mas levar em conta que às vezes é melhor omitir ou ser evasivo. Não estou aqui fazendo apologia da mentira. Evite mentir, porque é desonesto nem diga todas as verdades porque não é necessário; mas, em seu tempo e lugar, uma mentira inócua, inofensiva, é preferível a uma verdade que magoa ou ofende. Muitas pessoas já perderam o emprego, faliram, destruíram seus casamentos, foram para cadeia e acabaram até executados por terem dito a verdade. Não estou advogando uma vida de mentiras, mas é fundamental deixar bem claro que a honestidade irrestrita pode causar muita dor. Nem toda verdade se diz e nem toda pergunta merece resposta. E, se, a pessoa se sente culpada por uma aventura extra-conjugal e quer desabafar, é preferível abrir-se com alguém em quem possa confiar, que seja capaz de guardar segredos e, principalmente, não esteja emocionalmente envolvido na situação. Portanto, a pessoa menos indicada no mundo é o cônjuge.
PENSE NISSO!
André Lyra
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