Um artista estava esculpindo um bloco de pedra. Um visitante que viera saber como se fazia uma escultura não viu nenhum vestígio de estátua, só pedra sendo talhada aqui e ali, com um martelo e um cinzel. - O que você está fazendo? – perguntou o visitante. - Não vai fazer uma estátua? Vim para ver como se faz uma estátua e só vejo você talhando uma pedra! O artista respondeu: - a estátua já está escondida aí dentro. Não é preciso fazê-la. Só é preciso tirar o excesso, a camada inútil de pedra que existe em torno da estátua para que ela possa se mostrar. A estátua não é feita, ela é descoberta. É preciso descobri-la, trazê-la à luz. Da mesma forma, meu querido (a) internauta, o amor está oculto nos seres humanos: só é preciso deixá-lo vir à luz. A questão não é gerar amor, mas descobri-lo. Nós o cobrimos de algo que não deixa o amor vir à superfície. O amor faz parte da nossa natureza. Por isso não faz sentido esperar que as pessoas cultivem o amor. A questão não é cultivar o amor, mas investigar e descobrir por que ele não consegue se manifestar. O que o estará cobrindo? Quais entulhos emocionais precisam ser removidos para que ele possa fluir livremente do seu coração para o da outra pessoa? Enfim, meu querido (a) amigo: se não existem barreiras o amor se manifesta naturalmente. O coração de todos seria repleto de amor se não fossem as barreiras estúpidas que a cultura através dos inúmeros condicionamentos nos impõe.
PENSE NISSO!
André Lyra
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