Meu amigo,Nossa cultura é viciada em romance; vivemos em uma enxurrada de romance derramada pela mídia. Você viu muitos filmes da Disney quando era pequeno? Muitos filmes com Tom Hanks e Meg Ryan recentemente? E Doris Day e Rock Hudson antigamente? Existem tantos filmes maravilhosos sobre pessoas que estavam destinadas a ficar juntas – filmes que nos influenciaram fortemente a desejar “a pessoa certa”. Somos viciados em romance e este vício é uma doença internacionalmente aprovada. Celebramos a doença do amor: admiramos e,às vezes chegamos até a invejar secretamente alguém abatido por aí, escrevendo o nome do seu amado em pequenos pedaços de papel, nos mostrando a péssima poesia que acabou de dedicar à pessoa na qual não para de pensar dia e noite, obsessivamente.
O fato é que para 99% das pessoas, isso é só uma fase, e uma fase não se perpetua para sempre, é temporária. Mas interpretamos esta ebulição hormonal como sinal de que encontramos a nossa tão sonhada alma gêmea. É de fato, um estado bastante gostoso, mas ficar de pilequinho também é e, em ambos, não estamos em nosso perfeito juízo. Não estamos equilibrados suficiente para dirigir um automóvel ou para decidir pelo casamento. Em ambos os casos, as decisões podem acabar em desastre.
Você, meu querido (a) internauta, deve estar achando que eu sou um guerrilheiro anti-romântico. Nada disso. Mas, lembre-se, quantas vezes estes sentimentos já o enganaram? Não sou de maneira alguma contra o romance. Apenas contra as ilusões que ele traz. Curta as emoções, vá fundo, mas não confie nelas, senão o príncipe ou (a) logo vira sapo.
PENSE NISSO!
André Lyra
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