quarta-feira, 31 de março de 2010

APROVEITE AS POSSIBILIDADES...

Um peixe japonês, a carpa, muito comum nos aquários e lagos aqui do Brasil, tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros mas pode atingir três vezes esse tamanho, se colocada num lago.
Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que os cerca. Só que, neste caso, não estamos falando de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual.
Enquanto a carpa é obrigada, para seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras de nossos sonhos. Se somos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, em vez de nos adaptarmos a ele, devíamos buscar o oceano - mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa. Pense nisto, meu querido Amigo:

"existe um oceano de possibilidades esperando por você .



PENSE NISSO!
André Lyra

EU TEMIA...

EU T E M I A
EU TINHA MEDO DE FICAR SÓ ...ATÉ QUE APRENDI A GOSTAR DE MIM MESMO.

TEMIA FRACASSAR MAS PERCEBI QUE SÓ FRACASSO SE DESISTIR...
EU TINHA MEDO DO QUE AS PESSOAS PUDESSEM PENSAR DE MIM ...ATÉ QUE EU PERCEBI QUE O QUE CONTA REALMENTE É O QUE EU PENSO DE MIM MESMO, COM CONSCIÊNCIA, LUCIDEZ E HUMILDADE...
EU TINHA MEDO DA DOR...ATÉ QUE PERCEBI QUE O SOFRIMENTO SÓ ME AJUDA A CRESCER E AFASTA DE MIM A ARROGÂNCIA
EU TEMIA A VERDADE ...ATÉ DESCOBRIR QUE A VERDADE É UM ESPELHO QUEBRADO EM MIL PEDACINHOS. NINGUÉM É DONO DA VERDADE, POIS NÃO TEM MAIS DO QUE UM CACO DELA.
EU TEMIA AS PERDAS E A MORTE...ATÉ QUE APRENDI QUE AS PERDAS NÃO REPRESENTAM O FIM, MAS O INÍCIO DE UM NOVO CICLO…
EU TEMIA O RIDÍCULO...ATÉ QUE APRENDI A RIR DE MIM MESMO
TEMIA FICAR VELHO...ATÉ QUE COMPREENDI QUE POSSO GANHAR SABEDORIA A CADA DIA
TEMIA SER FERIDO NOS MEUS SENTIMENTOS… ATÉ QUE APRENDI QUE NINGUÉM CONSEGUE ME FERIR SEM MINHA PERMISSÃO
EU AINDA TINHA MEDO DE FICAR SÓ ATÉ QUE APRENDI QUE A ÚNICA PESSOA QUE ESTARÁ COMIGO EM TODOS OS MOMENTOS DA MINHA VIDA SOU EU MESMO!!!
ENTÃO, VAMOS ENFRENTAR CADA OBSTÁCULO à MEDIDA QUE APAREÇA EM NOSSAS VIDAS COM CORAGEM E CONFIANÇA!

André Lyra

AOS PAIS...

Se eu tivesse meu filho para criar de novo,
Eu pintaria mais com meus dedos e apontaria muito menos com eles.
Eu passaria menos tempo corrigindo e mais tempo conversando.
Eu tiraria meus olhos do meu relógio e prestaria mais atenção em quão rápido o tempo está se passando.
Eu me importaria em saber menos, e saberia me importar mais.
Eu passaria mais tempo brincando com eles.
Eu ficaria menos sério e me divertiria mais.
Eu correria mais com eles e olharia mais as estrelas.
Eu seria menos firme, mas, firmaria mais meu amor por eles.
Eu reformaria a auto estima, e deixaria a reforma da casa para depois.
Eu amaria menos a força, e viveria mais a força do amor.

André Lyra

NECESSIDADES DIFERENTES...

Meu caro amigo,Nem você nem a outra pessoa com a qual você está em conflito estão certos ou errados. Essa não é a questão. Simplesmente vocês têm necessidades diferentes.
Nos relacionamentos acontece que a busca da satisfação das necessidades de uma pessoa frequentemente significará desconforto e frustração para outra.
A tentação de querer ignorar as necessidades do outro é grande e criamos a armadilha mental de classificar a satisfação das nossas próprias necessidades como “fazer o que é certo” enquanto rotulamos as necessidades dos outros como “egoísmo”. E qual é a solução? Como conviver sem deixar de satisfazer minhas necessidades?
A solução mais prática, a que em geral mais funciona quando as necessidades são conflitantes é chegar a um acordo, dando alguma coisa para receber outra, ou seja, negociar.
Quando você se coloca na posição de vítima, a responsabilidade de mudar e tornar tudo melhor sempre parece estar na outra pessoa.
Quando você passar a ver os problemas de relacionamentos como uma colisão de necessidades diferentes de pessoas diferentes, poderá entender que a outra pessoa não está sendo deliberadamente má ou egoísta, nem ver a si mesmo, erradamente como vítima de uma pessoa implacável. É apenas um conflito a ser negociado.
Nem você nem a outra pessoa com a qual você está em conflito estão certos ou errados. Essa não é a questão, repito. Simplesmente vocês têm necessidades diferentes.

PENSE NISSO!

André Lyra

VOCE ACHA QUE OS OPOSTOS SE ATRAEM?

Amigos,Muitos casais se unem baseados na noção de que os opostos se atraem. Isso é verdadeiro na física mas, na psicologia dos relacionamentos não é. Pode até ser que seja mais viável na teoria, mas na prática...
As diferenças existentes entre o casal podem ser uma grande fonte de dificuldades conjugais, porque maridos ou esposas podem implicar com seus cônjuges em decorrência da existência de características que, no início do relacionamento eram motivo de atração depois são causas de rejeição.
Por exemplo: uma mulher muito emocional pode se casar com um sujeito de cabeça fria, sereno, zen, e, só mais tarde decidir que, em vez de cabeça fria, ele é um coração frio, uma pessoa insensível. Ou um homem que evita confrontos – e antes se encantava com a atitude ousada e afirmativa de sua namorada – depois de algum tempo de casamento a classifica como “barraqueira”.
Na fria luz da vida conjugal, aquele que parecia sossegado pode começar a parecer muito preguiçoso; o voltado para detalhes pode ser visto como obsessivo; e o amante de aventuras vira irresponsável.
Na fria luz da vida conjugal, podemos descobrir que o que parecia complementar começa a soar mais como incompatível.
Enfim, meu querido internauta: nestes casos baseados no suposto “os opostos se atraem” chega-se à conclusão que o amor é aquilo que, depois do casamento, se chama engano.

PENSE NISSO!

Carinhosamente,

André Lyra

MINHA DÁDIVA...

ENVELHECER, CHEGUEI à CONCLUSÃO: É UMA DÁDIVA !
Atualmente, é provável que, pela primeira vez em minha vida, sinta-me como a pessoa que sempre quis ser.
Nunca trocaria os meus amigos incríveis, minha vida maravilhosa, minha família adorada,
por cabelos menos grisalhos ou uma barriga menos proeminente.
Conforme envelheci, tornei-me mais amável e menos crítico comigo mesmo.
Tornei-me o meu melhor amigo.
A minha idade me permite ser excêntrico, a manter tudo fora de ordem, posso ser extravagante.
Testemunhei a partida precoce deste mundo de muitos amigos queridos ; e eles não puderam vivenciar plenamente a liberdade grandiosa implícita no envelhecer.
Qual é o problema, se eu decidir ler ou ficar ao computador até as quatro da manhã, e acordar somente ao meio-dia ?

Sei que algumas vezes me esqueço de algumas coisas.
No entanto repito: é melhor que nos esqueçamos de alguns episódios da vida.
Algumas vezes, recordo-me de coisas importantes.
Com o passar dos anos, é claro, também sofri desilusões. Como não sentir a perda de uma pessoa amada, ou manter-se indiferente diante do sofrimento de uma criança, ou até mesmo quando o bichinho de estimação de alguém é atropelado por um carro ?
Na verdade, ter o coração ferido, é o que nos dá força, discernimento e compaixão.
Um coração que nunca foi ferido, é duro, estéril, nunca sentirá a alegria da imperfeição.
Sou, portanto, abençoado por ter vivido tanto, o que me permitiu ver meus cabelos grisalhos, e ter as marcas de minha juventude, para sempre gravadas nas profundas rugas de meu rosto.
Conforme envelhecemos, é mais fácil sermos otimistas.
Nos preocupamos menos com o que pensam as outras pessoas. Não nos policiamos mais.
Temos, até mesmo, o direito de estar errados.
Portanto, gosto de ser idoso. Isto me libertou. Gosto da pessoa na qual me tornei.
Não vou viver para sempre, mas enquanto ainda estiver por aqui, não desperdiçarei tempo lamentando o que poderia ter sido, nem me preocupando com o futuro.


André Lyra

UM INCENTIVO ESPECIAL...

Uma família muito unida, que vivia bem e feliz, foi forçada a abandonar sua casa, por causa de uma terrível guerra que atingia o país. Tropas inimigas estavam se aproximando e, a única saída, seria fugir, atravessando as montanhas, onde alcançariam o país vizinho e toda, a família se salvaria.
Aquela família era grande. Na casa moravam dez pessoas, entre adultos, idosos, jovens, adolescentes e até um bebê. Numa noite, eles se reuniram e planejaram os detalhes para a viagem. Todos concordaram em tentar sair daquele lugar antes do dia clarear. Mas, havia um problema: o vovô Antônio. Ele estava com 88 anos, seu corpo estava debilitado, fraco e a viagem seria muito dura para ele.
No dia seguinte, tudo estava preparado e, na hora da partida, sentindo o peso da idade nos ombros, vovô Antônio falou:
- Por favor, me deixem aqui....Só vou atrapalhar vocês. É melhor ficar aqui, afinal, os soldados não vão se importar com um homem velho como eu !
Os filhos olharam um para o outro e um deles falou:
- Nada disso papai, o senhor vai embora com a gente. Se o senhor não for, então ninguém vai.... todos vão ficar aqui esperando os soldados inimigos.
Vovô Antônio, percebeu que não convenceria os filhos e acabou aceitando partir com a família em direção às montanhas.
As horas passavam e todos andavam em silêncio. Afinal, todo esforço deveria ser poupado, pois o caminho era longo. Entre a família havia uma menina de apenas um ano e, como ainda não conseguia acompanhar o passo dos adultos, combinaram que ela seria carregada por todos, sempre revezando para ninguém ficar sobrecarregado. Depois de várias horas de subida difícil, vovô Antônio, se sentou numa pedra. Estava muito abatido, respirando com dificuldade, parecia muito cansado, abaixou a cabeça e pediu:
- Por favor, me deixem para traz! Não vou conseguir andar mais. Estou muito cansado, sem forças, continuem sozinhos.
Um dos filhos voltou alguns passos, se aproximou do pai e disse:
- Nem pense nisso, papai. Você tem que continuar, tem que conseguir!
Mas, vovô Antônio parecia se entregar ao cansaço e, sem esperanças, disse:
- Não, por favor, meus filhos me deixem aqui!
O filho, não se dando por vencido, chegou perto do pai e falou:
- Vamos, pai, precisamos do senhor. Agora, chegou a sua vez de carregar o bebê.
Vovô Antônio pensou um pouco, levantou a cabeça e, vendo os rostos cansados de todos, olhou para o bebê enrolado em um cobertor, no colo do seu neto de treze anos. O garoto, magrinho, parecia fazer um imenso esforço para segurar uma pesada carga. Vovô Antônio se levantou e disse:
- Claro! Agora é a minha vez. Me dêem o bebê!
Vovô Antônio arrumou a criança no colo, olhou para aquele rostinho inocente e sentiu uma força renovada. Um enorme desejo de ver sua família a salvo, em um país sem guerra. Em seguida, abraçou a todos e disse:
- Vamos, já estou bem. Só precisava descansar um pouco. Vamos andando.
Todos seguiram a estrada e Vovô Antônio foi carregando a netinha no colo. E, naquela mesma noite, a família conseguiu cruzar a fronteira a salvo.

Refletindo:

Viver não é fácil.
Passamos por muitas dificuldades e chegamos a pensar que nunca alcançaremos nossos objetivos.
Se está faltando um incentivo na sua vida, olhe ao seu redor, a sua família, seus amigos... você encontrará um grande incentivo. Lembre-se como será maravilhoso para eles, a sua vitória. Por isso, levante a cabeça e continue a sua luta!

André Lyra

O JOGO DA VIDA...

Amigos,Brian Dyson, ex-presidente da Coca-Cola, participava de uma conferência numa universidade americana, onde falava sobre a relação entre o trabalho e outros compromissos da vida.
Ele dizia:
- Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo com cinco bolas que jogam no ar. Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.
O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas, as quatro outras bolas são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão totalmente destruídas.
Brian Dyson fez uma pequena pausa e continuou:
- Entendam isto e busquem equilíbrio na vida”.
Neste momento, alguém da platéia perguntou:
- Mas como? Como encontrar esse equilíbrio?
E Brian Dayson começou a explicar detalhadamente:
1) Não diminuam seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial;
2) Não fixem seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor para vocês próprios;
3) Dêem valor e respeitem as coisas mais queridas aos seus corações. Apeguem-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida necessita de sentido;
4) Não sejam escravos do tempo. Aprendam a viver um dia de cada vez, pois assim, viverão todos os dias de suas vidas;
A platéia estava atenta a todas as instruções de Brian Dyson, que continuou:
5) Não desistam quando ainda são capazes de um esforço a mais. Nada termina, até o momento em que se deixa de tentar;
6) Não tenham medo de admitir que não são perfeitos. Não tenham medo de enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes;
7) Não excluam o amor de suas vidas dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor, é dando amor. A forma mais rápida de ficar sem amor, é adorar sem medida a si próprio. A melhor forma de manter o amor é deixá-lo livre;
Já quase terminando suas instruções, Brian Dyson, disse:
8) Não corram tanto pela vida a ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão;
10) Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente;
E, por último, não sejam irresponsáveis com o tempo ou com as palavras, pois não se pode recuperá-los. A vida não é uma corrida, mas sim, uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.

REFLETINDO:

Vivemos num frenético corre-corre, mas não podemos nos esquecer de que,
Ontem é história.
Amanhã é mistério.
Hoje, é uma DÁDIVA, por isso, se chama PRESENTE!!!

André Lyra

terça-feira, 30 de março de 2010

QUEM EU SOU???

"...Eu sou um ser totalmente passional.
Sou movido pela emoção, pela paixão...
Tenho meus desatinos.
Detesto coisas mais ou menos...

Não sei conviver com pessoas mais ou menos...
Não sei amar mais ou menos...
Não me entrego de forma mais ou menos.
Se você procura alguém coerente, sensato...
Politicamente correta, racional...

Cheio de moralismo...
ESQUEÇA-ME!
Se você sabe conviver com pessoas intempestivas...
Emotivas, vulneráveis, amáveis...
Que explodem na emoção...

ACOLHA-ME!
Se você se assusta com esse meu jeito de ser...
AFASTE-SE!
Se você quiser me conhecer melhor...
APROXIME-SE!
Se você não não gosta de mim...
IGNORE-ME!
Mas quando eu partir...


NÃO CHORE!..."

André Lyra

sexta-feira, 26 de março de 2010

UMA QUESTÃO DE SORTE...

Dois irmãos, Inácio e Rodrigo, foram trabalhar numa mesma empresa. Por não terem muito estudo e experiência, começaram a trabalhar como faxineiros.

O serviço era pesado, mas estavam satisfeitos, afinal, podiam ter um salário no final do mês.
Um dia, a empresa ofereceu uma oportunidade a todos os funcionários que quisessem estudar. Seria dado um curso de graça, sempre depois do expediente.
Alguns funcionários se interessaram pela oportunidade, mas outros nem quiserem saber.
Inácio, agarrou imediatamente a chance. Rodrigo, porém, acomodado com sua situação na empresa, disse:
- Tô fora! Vou embora para casa descansar. Depois do meu horário não fico nem um segundo sequer. Ainda mais para não ganhar nada!
E, assim, Inácio, querendo muito terminar seus estudos, trabalhava com a dedicação de sempre e, depois do expediente, mesmo cansado, assistia às aulas.
Meses depois, a empresa ofereceu outros cursos e Inácio deu um jeito de fazer todos. Deixava de se divertir, jogar futebol com os amigos e às vezes, nem dormia direito.
Mas, quando chegava em casa, ouvia Rodrigo dizer:
- Você é um bobo mesmo, fica se matando no trabalho, sendo explorado...pra quê? Eu é que não dou esse mole! Cheguei cedo, tomei minha cervejinha e agora já estou pronto para dormir.
Inácio nem dava ouvidos ao que o irmão dizia. Ele tinha uma meta, aprender cada vez mais e ser alguém na vida.
O tempo foi passando e, aos poucos Inácio foi sendo promovido de cargo, até chegar a gerente geral da empresa.
No dia em que assumiu a gerência, seus colegas fizeram uma festa para comemorar. Rodrigo, seu irmão, estava lá, todo orgulhoso. Um dos funcionários, sem saber o parentesco entre os dois falou:
- Que legal a história deste rapaz...era faxineiro, se esforçou, e agora se tornou gerente geral da empresa. Esse merece até muito mais!
Um pouco sem graça, Rodrigo disse:
- Claro que merece! Merece muito mais mesmo...eu sou testemunha do quanto ele se empenhou, afinal, o Inácio é meu irmão!
O funcionário, surpreso perguntou:
- Você está falando sério? Mas ele é gerente e você, um faxineiro?
E, Rodrigo, com uma mistura de alegria e constrangimento, respondeu:
- Bom, é que... é que, ele teve sorte na vida...

OBS:

Não perca tempo reclamando da sua sorte.
Vá em busca dos seus sonhos, aproveitando as oportunidades para realizá-los.
A sorte sorri para todos. Basta saber aproveitar.


REFLITA BEM!

André Lyra

AMOR DEPENDÊNCIA...

Existe uma confusão, aliás várias, a respeito do amor. Uma delas é a que podemos chamar de “amor-necessidade” ou “amor-deficiência”, que no fundo não é amor, é um estado de dependência. Neste estado de dependência amorosa, você dá para o outro as suas carências e cobra dele o preenchimento de suas deficiências. Fica claro que não é verdadeiro amor – é uma necessidade. Você usa o outro, você o usa como um meio, um provedor emocional. Você explora, manipula, domina. Usar outro ser humano é desrespeitá-lo, é uma profunda demonstração de desamor.
Uma criança recém-nascida depende totalmente de sua mãe. Seu amor para com a mãe é um “amor-deficiência” – ela precisa da mãe, não pode sobreviver sem ela. De fato, não é realmente amor – ela amará qualquer mulher, quem quer que a proteja, quem quer que a alimente, quem quer que satisfaça suas necessidades. O problema é que milhões de pessoas continuam crianças por toda a vida, num sentido amoroso. Elas jamais crescem. Estão sempre precisando de cuidados, ansiando, agora, pelo alimento emocional que o parceiro (a) pode dar.
E o ser humano amadurece no momento em que começa a amar em vez de necessitar. Seu relacionamento não é de abastecimento e sim de transbordamento. Ele começa a transbordar, a partilhar; ele começa a dar. A ênfase é totalmente diferente. Com o primeiro, a ênfase está em como obter mais. Com o segundo, a ênfase está em como dar mais, em como dar incondicionalmente. Só uma pessoa madura pode dar amor, porque só a pessoa madura o tem. Então, seu amor não é dependente.
O que acontece quando uma flor floresce numa floresta sem ninguém para apreciá-la ou tomar conhecimento de sua fragrância, de seu perfume? Será que ela morre? Sofre? Fica apavorada? Comete suicídio? Ela continua a florescer. Não faz nenhuma diferença se alguém passa ou não; isso é irrelevante. Ela continua espalhando no ar sua fragrância. Assim é com o verdadeiro amor. O amor não é uma relação. É um estado da pessoa amorosa. Uma pessoa verdadeiramente amorosa ela ama porque é essa a sua natureza, seu amor não brota apenas na presença de determinada pessoa. O outro recebe o amor que transborda de uma coração pleno – e esse é o “amor-dádiva”, o verdadeiro amor.


PENSE NISSO!

André Lyra

quinta-feira, 25 de março de 2010

ROMANCE CONTO DE FADAS...

Meu amigo,Nossa cultura é viciada em romance; vivemos em uma enxurrada de romance derramada pela mídia. Você viu muitos filmes da Disney quando era pequeno? Muitos filmes com Tom Hanks e Meg Ryan recentemente? E Doris Day e Rock Hudson antigamente? Existem tantos filmes maravilhosos sobre pessoas que estavam destinadas a ficar juntas – filmes que nos influenciaram fortemente a desejar “a pessoa certa”. Somos viciados em romance e este vício é uma doença internacionalmente aprovada. Celebramos a doença do amor: admiramos e,às vezes chegamos até a invejar secretamente alguém abatido por aí, escrevendo o nome do seu amado em pequenos pedaços de papel, nos mostrando a péssima poesia que acabou de dedicar à pessoa na qual não para de pensar dia e noite, obsessivamente.
O fato é que para 99% das pessoas, isso é só uma fase, e uma fase não se perpetua para sempre, é temporária. Mas interpretamos esta ebulição hormonal como sinal de que encontramos a nossa tão sonhada alma gêmea. É de fato, um estado bastante gostoso, mas ficar de pilequinho também é e, em ambos, não estamos em nosso perfeito juízo. Não estamos equilibrados suficiente para dirigir um automóvel ou para decidir pelo casamento. Em ambos os casos, as decisões podem acabar em desastre.
Você, meu querido (a) internauta, deve estar achando que eu sou um guerrilheiro anti-romântico. Nada disso. Mas, lembre-se, quantas vezes estes sentimentos já o enganaram? Não sou de maneira alguma contra o romance. Apenas contra as ilusões que ele traz. Curta as emoções, vá fundo, mas não confie nelas, senão o príncipe ou (a) logo vira sapo.

PENSE NISSO!

André Lyra

NUNCA PARE...

Não sei se você já sentiu a dor da traição. Não sei quantas vezes você pensou em desistir, não posso imaginar o nível da dor do seu coração agora…. mas uma coisa eu sei e estou muito certo ao declarar….. Ele já passou por isso e sabe muito bem como vai terminar.
Eu nunca tinha sentido a dor do coração paterno de Deus. Mas agora posso dizer que sei um “pouquinho” o que isso pode ter significado para Ele. A dor de ver seu filho ser traído, machucado, ferido, humilhado.
A dor da impotência diante do sofrimento de alguém a quem você ama como à sua própria vida. A dor …. de saber que você precisa morrer e perdoar. Quanto seu coração clama por vingança e você escuta a doce voz do Senhor que te diz: Filho, perdoa, por amor de mim, ame.
E você não consegue andar…. a dor te para, te estagna… te consome por dentro. Te aperta tanto o coração que fica difícil respirar…. A boca fica seca, o apetite some…. você não encontra repouso….
Até que você entra nos átrios do Senhor. E você pensa naquela cruz. Você se identifica com o cordeiro. Você entende que não foi em vão. E você olha pra Ele. E olhar dEle te enche de uma paz inexplicável. Seu amor te constrange. Atinge-te como a um raio. E Ele te diz que: perde para mim. Confia na minha justiça. Descansa na minha fidelidade. Eu sei o que estou fazendo. Eu estou no controle.
E aí então, prostrado você adora. Porque adoração é mais que canções. Adoração é a entrega de alguém que como Abraão sobe a montanha com seu único filho para sacrificá-lo e declara profeticamente (depois de havermos adorado voltaremos para vós- Gn.22:5).
Adoração é a entrega cheia de esperança . É a confiança na fidelidade dAquele que era, é e há de vir.
Você já pensou na dor de Abraão caminhando por três dias pelo deserto com seu filho? Ah, como é difícil perder para Deus. Mas vale a pena.
E sabe de uma coisa. Nesse deserto você anda sozinho. É um lugar de profunda solidão e abandono. Você não encontra explicações, você só sente a dor profunda da perda.

E você vai morrendo aos poucos enquanto caminha levando quem você ama para a morte. Foram três dias para Abraão e três anos para Deus Pai. Depois, três dias na sepultura….
Mas querido eu te digo, perde pra Deus. Entrega. Vale a pena. Ele sabe o que faz, Ele está no controle e toda a terra está cheia da Sua Glória.
Nesse Reino só é livre quem entrega. O perdão te liberta. E trás consigo esperança de cura e restauração. O perdão é o nível mais profundo de intercessão. É a oração que remove montanhas. Perdoar é caminhar em direção à perfeição.
Como disse uma vez o apóstolo Paulo: … “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. Todavia andemos de acordo com o que já alcançamos.”
Prossiga meu irmão, prossiga ainda que seja arrastando. Mas não pare. Não deixe que as circunstâncias determinem quem você é. Olha para o Alvo. Olha para o cordeiro e adore. Adore…

REFLITA BASTANTE...
Carinhosamente,
André Lyra

SERÁ QUE APRENDÍ...

Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las. Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando. Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho. Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro. Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso. Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto. Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus amigos,eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida. Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.


André Lyra

domingo, 21 de março de 2010

O JARDINEIRO...

Amado,Certa feita ao passar perto de um pântano,Um grupo de turista foi atraido por um irresistivel aroma,curiosos sairam da estrada, para encontrar tão agradavel cheiro.Ao se aproximarem do pantano viu surpresos em meio a lama,um lindo lírio branco como a neve.Ficaram observando por algum tempo,E VIRAM A CAUSA DO AGRADÁVEL CHEIRO,enquanto o vento batia no lírio o empurravacontra um espinho e ao ser machucado ele exalava o delicioso cheiro.As lutas que vem sobre tua vida é como o espinho,te machuca é verdade,mais as tuas lágrimas e o louvor,é o suave cheiro que agrada o jardineiro...Permaneça na fé e na esperança,pois DEUS é teu fiel jardineiro e não vaite dasamparar e nem deixar tua fé morrer,pelo contrário tua alma vai conhecer umDEUS maravilhoso e que recompensa aqueles que são provados.
DEUS TE ABENÇÕE!
Carinhosamente,
André Lyra

quinta-feira, 18 de março de 2010

A MENSAGEM ENTENDA...

Patrícia sentiu o mundo desabar, quando o marido, depois de onze anos de casamento, avisou que tinha dado entrada no divórcio e estava saindo de casa.
A primeira coisa que Patrícia pensou foi nos filhos.
- Meus Deus, meus filhos! O que fazer?
O menino tinha apenas cinco anos e a menina, quatro.
Muitas dúvidas começaram a perturbar Patrícia, entre elas, o medo de não conseguir manter a família unida e não ter condições de criar e educar os filhos sozinha. Afinal o marido, que sempre foi seu porto seguro, estava indo embora, e mesmo que continuasse tendo contato com os filhos, ele não estaria mais em casa. Agora ela tinha que resolver tudo sozinha. O medo era muito forte, mas Patrícia resolveu tentar e assim recomeçou a vida.
Patrícia começou a trabalhar fora. Mas durante a semana, sempre arrumava um tempo para rever os deveres de casa dos filhos e discutir a importância de fazer as coisas certas. Nos finais de semana Patrícia levava os filhos para passeios diferentes, iam ao parque, ao zoológico, e aos domingos, iam os três, à igreja. Patrícia achava muito importante que seus filhos aprendessem as lições sobre Deus. E assim os dias foram passando. Patrícia acreditava que estava fazendo tudo certo, mas ás vezes, a dúvida e o medo ainda lhe perturbavam.
Dois anos se passaram. Até que um dia, aconteceu uma festa na escola das crianças. Patrícia, assim como as outras mães e responsáveis, foi à festinha. Quase no final da festa, a professora pediu a atenção de todos e começou a falar da difícil tarefa de ser mãe e do reconhecimento que todas merecia.
Depois de muitas palavras bonitas, a professora pediu que cada criança escolhesse, entre as tantas flores que estavam em vasos enfeitados, uma para dar a sua mãe, como símbolo do quanto ela era amada.
Patrícia achou uma ótima idéia e ficou observando seus filhos caminharem até as plantas. Enquanto esperava, ela pensava nos momentos difíceis que os três tinham passado juntos.
Patrícia olhou as flores que estavam lá no canto, eram margaridas douradas, amores-perfeitos, violetas, uma mais linda que a outra. Patrícia então começou a planejar onde iria plantar a flor que os filhos escolhessem. Afinal, com toda a certeza, eles trariam uma linda flor, como demonstração do grande amor que existia entre eles.
Mas Patrícia percebeu que os filhos estavam demorando muito, pois todas as crianças já tinham escolhido as plantinhas e dado para suas mães, enquanto que seus filhos continuavam escolhendo. Parecia que eles estavam levando a tarefa muito à sério, olhando atentamente cada vaso.
Até que finalmente, com um grito de alegria, seus filhos acharam um vaso, que estava escondido, bem no fundo. Sorridentes, os dois pegaram o vaso e correram para perto da mãe. Mas Patrícia teve uma grande surpresa. A planta estava murcha, com aspecto de velha, muito pequena, nem flor tinha, era muito feia.
Assustada, Patrícia sentiu vontade de chorar, mas para não deixar as crianças tristes, acabou aceitando o vaso que os filhos tinham escolhido. Só que eles pareciam não achar a planta feia, muito pelo contrário, olhavam para a plantinha orgulhosos, sorridentes e felizes.
Depois da festa, Patrícia foi para casa com seus filhos e depois de pensar muito, resolveu perguntar:
- Meus amores, por que, no meio de tantas flores maravilhosas, vocês escolheram esta flor para me dar?
O menino, muito orgulhoso, deu um grande abraço na mãe e respondeu:
- Nós escolhemos essa plantinha mamãe, porque ela estava precisando de você.
Patrícia sentiu um grande alívio no coração e quase chorou. Abraçou os filhos com muita força e pensou que naquele momento, tinha acabado de ganhar o maior presente que alguém poderia imaginar. Todo o seu trabalho e sacrifício não tinham sido em vão.

OBS:

Não existem pais perfeitos. Mas existem diversas formas para eles serem ótimos pais e mães.
Ainda que tudo pareça impossível, procure ensinar aos seus filhos coisas que os ajudem a ser pessoas boas, mostrando que os sacrifícios sempre valem a pena, e que tudo nessa vida é possível, com força de vontade e com amor, e até mesmo a mais feia e murcha planta, pode dar lindas flores.

REFLITAM.
Com Carinho,
André Lyra

quarta-feira, 17 de março de 2010

A PAZ PERFEITA...

Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pinturaa paz perfeita.
Foram muitos os artistas que tentaram.
O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e teve de escolher entre ambas.
A primeira era um lago muito tranqüilo.
Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam umas plácidas montanhas que o rodeavam.
Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas.
Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.
A segunda pintura também tinha montanhas.
Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação.
Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões.
Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água.
Tudo isto se revelava nada pacífico.
Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha.
Neste arbusto encontrava-se um ninho.
Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho...
Paz perfeita!
O rei escolheu a segunda e explicou:
"Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor."
"Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração."

Este é o verdadeiro significado da paz.

PENSE NISSO!
André Lyra

NÃO ESPERE RETRIBUIÇÃO...

Um escorpião estava se afogando e um Homem decidiu tirá-lo da água,
mais quando o fez, o escorpião o picou.
O homem o soltou e ele caiu de novo na água,
tentou tirá-lo novamente e ele o picou de novo.
Alguém que estava observando se aproximou e lhe disse:
- Desculpe-me, mais você é teimoso! Não entende q todas às vezes que
tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo? E ele respondeu:
- "A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, é de ajudar“.
Então, com a ajuda de uma folha ele tirou o escorpião da água.
Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal, apenas tome precauções.
Afinal você é a semente do bem que Deus plantou na terra.
Embora muitas vezes sua bondade não tenha retribuição não desista
Deus dara a vc a reconpensa pelo bem q praticar.
Alguns perseguem a felicidade, outros à criam.

"Não to mandei eu?
Esforça-te e tem bom ânimo, não pasme, e nem te espantes:porque o SENHOR é contigo, por onde quer que andares..."

REFLITA.
André Lyra

A PROVA...

Tiago e Luciano combinaram estudar juntos para a última prova do período.
Na véspera da prova, se encontraram na casa de Luciano. Tudo estava pronto para o estudo, com livros e cadernos em cima da mesa, quando o telefone tocou. Luciano atendeu, conversou rapidamente, desligou e depois disse para Tiago:
- Apareceu uma festa agora, o que você acha da gente ir ?
Tiago, indeciso, perguntou:
- Mas a gente não ia estudar?
Luciano, porém, decidido, disse:
- Ah, a prova é amanhã cedo. Não tem problema. Vamos sair mais cedo da festa e quando chegar a gente estuda.
Pensando assim, Tiago concordou com Luciano:
- Então, tá bom.
Os dois foram para a festa, que estava bastante animada. Músicas altas, muitas garotas, bebidas...
A noite foi passando...e os dois só saíram da festa às quatro da manhã. Chegaram exaustos e desabaram na cama. Só acordaram às dez da manhã.
Luciano acordou. Esfregou os olhos, olhou para o despertador e viu que tinham perdido a prova. Preocupado, ele acordou Tiago e perguntou:
- E agora ? A prova era às oito ... o professor é o maior carrasco. Só daria segunda chamada se a gente estivesse no CTI.
Luciano, então, sugeriu:
- O jeito é ir falar com ele.

Então, foram à faculdade. Encontraram o professor e o cumprimentaram envergonhados:
- Bom dia, professor!
O professor respondeu:
- Bom dia. Acho que os dois não vieram fazer a prova hoje cedo, não é mesmo?
Luciano tentou explicar:
- É. Nós inclusive, gostaríamos de pedir descul...
Tiago, mais rápido, interrompeu Luciano, e disse:
- Pneu, professor ... nós estávamos vindo para cá e o pneu furou. Não tinha estepe. Veja só professor, andar de carro sem estepe...
Os dois continuaram inventando mais detalhes daquela história.
O professor, ouvia tudo. Muito experiente em lidar com estudantes, sabia o que estava acontecendo, e simplesmente falou para os rapazes:
- Tudo bem, eu entendo. Bom, a prova de segunda chamada será amanhã, às oito da manhã. Não faltem.
Luciano e Tiago saíram felizes da sala, certos de que o professor havia acreditado na mentira que contaram.
No dia seguinte, no horário marcado para a prova, Luciano e Tiago foram colocados em cantos afastados. O professor, então, falou:
- Como a prova é pequena, vou escrever no quadro as questões. Vocês têm duas horas para fazer tudo.
Então, o professor escreveu:
Primeira questão:
"Qual dos pneus do carro furou?”


OBS:
Por mais que se tente encobrir a verdade, ela sempre aparece!
Como diz um ditado, a mentira tem pernas curtas !!!

André Lyra

REVEJA SEUS CONCEITOS...

Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou.
Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou.
Novamente ele tentou espanta-lo, foi quando viu que o animal trazia um bilhete na boca.
Pegou o bilhete e leu: - " Pode me mandar 12 salsichas, por favor?"
Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 Reais.
Então ele pegou o dinheiro, separou as salsichas, colocou numa embalagem plástica, junto com o troco, e pôs na boca do cachorro.
O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, ele decidiu seguir o animal.

O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento e esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua.
O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada.
Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa. Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes.
Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando um homem a abriu e começou a bater no cachorro.
O açougueiro correu até essa pessoa e a impediu, dizendo:
- 'Por Deus do céu, o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!'
A pessoa respondeu: - "Um gênio? Esta já é a terceira vez nesta semana que este estúpido esquece de levar a chave!"
Moral da História: VOCÊ PODE CONTINUAR EXCEDENDO àS EXPECTATIVAS, MAS PARA OS OLHOS DE ALGUNS VOCÊ ESTARÁ SEMPRE ABAIXO DO ESPERADO.

SEM COMENTÁRIOS!
André Lyra

PARA REFLETIR...

Certa vez um homem tinha que fazer uma viagem, transportando uma grande cruz que se arrastava pelo chão.
No meio do caminho ele já se sentia desanimado, pois estava muito difícil transportá-la.
Foi então que teve uma ideia: arranjou um serrote, cortou a cruz pela metade e seguiu seu caminho feliz, pois agora carregá-la tinha se tornado uma tarefa muito fácil.
Andando mais alguns quilômetros, deparou-se com um abismo que atravessava seu caminho e, para conseguir chegar a seu destino, teria que ultrapassá-lo. Como não havia ponte, a única maneira de chegar ao outro lado era usando sua cruz para a travessia.
Ao tentar, porém, constatou-se que ela agora era muito curta e não alcançava o outro lado. Então o homem sentou-se e chorou amargamente por ter cortado a cruz, pois anteriormente tinha a medida exata para a sua travessia. E assim ele ficou à beira do caminho.
Aprendamos a não tentar livrar o sofrimento de nosso caminho a qualquer custo, pois ele servirá de ponte, tendo a medida exata para alcançarmos novos caminhos.


PENSE NISSO!
André Lyra

FALANDO SÉRIO...COM VOCÊ!

A briga de Adriano com a noiva, Joana Machado deu o que falar. Pra quem não lembra da história, o Adriano levou os companheiros Bruno, Vagner Love e Álvaro para um baile funk, na Vila Cruzeiro. Irritada, a noiva do Adriano foi atrás dele na comunidade e saiu quebrando os carros dos jogadores. Depois da confusão, o goleiro Bruno, que estava com Adriano no baile funk saiu em defesa do Imperador, e disse que é normal agressão entre casais. Bruno disse: “ Muitos que são casados sabem que, às vezes, em um relacionamento, é preciso uma discussão, ou até mesmo algo mais sério. Quem nunca saiu na mão com a mulher?”
No dia seguinte, Bruno se desculpou (como se dizia antigamente, “jogou um H”) dizendo que foi mal interpretado e que todas as mulheres merecem carinho e respeito. Vamos ao ponto: nós aprendemos na infância, através do exemplo de nossos pais, como um casal se relaciona. Os pais funcionam como modelos.
Alguns se relacionam de forma carinhosa, respeitosa. Outros, podem gritar e se xingar mutuamente e, alguns, resolvem suas diferenças na base da agressão física. A propósito disso: outro dia, em certa loja, um pai reclamava que seus filhos não o ouviam. E eu lhe disse: Não se preocupe se seus filhos não te ouvem. Eles vêm tudo aquilo que você faz!
Enfim, meu querido (a) internauta: tendemos a ver o que nos é familiar como sendo normal. Vivemos de acordo com aquilo que aprendemos. Mas, não se esqueça, o que é familiar é apenas familiar, não necessariamente certo ou errado. E o que para nós é diferente, é, também apenas diferente, não é certo nem errado. Mas é bom lembrar que agressões físicas não são apenas erradas, são ilegais, sujeitas às punições da lei.

PENSE BEM...
André Lyra

AOS PAIS...

A maioria dos pais acredita que ser justo é uma meta realizável. Nós acreditamos que, se tratarmos todos os filhos igualmente, eles eventualmente deixarão de brigar sobre quem mais, quem consegue chegar primeiro ou quem é o favorito. O fato é: eles não deixarão de brigar.
A justiça não é realizável – pelo menos não da maneira como nós a definimos. Tentar tratar as crianças igualmente em todo momento é como tentar se despender de areia movediça: quanto mais você luta, mais você afunda. Como me disse um pai ao reclamar sobre como seus filhos habitualmente comparavam tudo: “é como se eles tivesse nascido com um medidor de justiça embutido”.

A verdade é que os nossos filhos realmente não querem ser tratados da mesma maneira a todo momento, não importa o quanto eles peçam igualdade. A mensagem escondida atrás da reclamação de justiça é esta: “Eu sou especial? Você me ama? Eu sou merecedor de sua atenção?”
Por isso, tratar as crianças de maneira idêntica geralmente é um tiro pela culatra. Você acaba privando seus filhos do que eles verdadeiramente querem, que é serem considerados únicos e avaliados pelo que são.
Em vez de tentar ser perfeitamente justo, o que é impossível, tenta algumas maneiras de demonstra a cada filho o quanto ele é especial para você.
Em suma: não trate igualmente seus filhos. Trate a cada um deles como se fosse único.


PENSE NISSO!

André Lyra

UMA PALAVRA...

Assim como nosso corpo tem uma certa faixa de temperatura, todos nós possuímos uma espécie de “termostato de felicidade”, isto é, temos um nível básico, um certo patamar de felicidade. Se não ficamos em um pico mais alto de felicidade em caráter permanente, em compensação, também não permanecemos indefinidamente em um poço de infelicidade. Um estudo de pessoas que ganharam grandes prêmios de loteria descobriu que, com o tempo, todas voltaram a seu nível básico de felicidade e nenhuma delas se tornou permanentemente mais feliz do que outras do grupo de controle. Esta é a má notícia. Já a boa é que depois de um evento muito triste o termostato também se empenha em nos tirar da infelicidade e nos levar de volta para a nossa faixa habitual de felicidade. Então, em vez de nos lamentarmos, mais vale encarar um fracasso como um teste rico em ensinamentos; uma dificuldade ou uma aprendizagem. “Muitas pequenas derrotas podem trazer consigo uma grande vitória”, diz um provérbio chinês. É melhor deixar passar as coisas que não têm grande importância, não nos angustiarmos pelo que não vale a pena. É bom ter a força de espírito de dizer: “afinal de contas, isso não é tão grave” – e acreditar.
REFLITA BASTANTE...
André Lyra

AOS IDOSOS...

Envelhecer traz experiência e vivência ao homem, mas acarreta mudanças no corpo que, se não forem bem administradas, podem trazer uma série de problemas de curto, médio e longo prazo à saúde física e mental. Na terceira idade, muitas mudanças acontecem e isto preocupa muito especialistas e a população em geral. Mas, esta fase da vida pode ser vivida com muito mais tranquilidade, quando se há acompanhamento de um programa correto de atividades físicas. Ao contrário dos muitos tabus que circulam pela sociedade atual, as pessoas com mais idade podem se exercitar. O objetivo é ganhar músculos, flexibilidade, equilíbrio, bom condicionamento físico e, principalmente mental. Se para um indivíduo de qualquer idade um programa regular de exercícios já traz uma série de benefícios, no caso dos idosos as vantagens se multiplicam. Exercícios aeróbios alinhados com os anaeróbios colaboram para combater a obesidade, melhoram a capacidade aeróbica e ajudam a reduzir, e, em alguns casos, a recuperar, a perda de massa óssea. Outra vantagem importante é a elevação da auto-estima e a melhora da depressão, problema que atinge boa parte da população idosa. Muitos idosos já aderiram e mostram como viver com mais qualidade de vida! Converse com um deles e sentirá a diferença!
Carinhosamente,
André Lyra

AOS CASAIS...

Em arroubos românticos, na fase do namoro, é estabelecido um pacto de sinceridade total entre o casal. Pactuam que a honestidade total é o melhor caminho. Poderia ser, mas não é. Talvez Bernard Shaw seja mais realista quando alertou que “é perigoso ser sincero, a não ser que você também seja estúpido”. Não estou aconselhando a mentir deliberadamente, mas levar em conta que às vezes é melhor omitir ou ser evasivo. Não estou aqui fazendo apologia da mentira. Evite mentir, porque é desonesto nem diga todas as verdades porque não é necessário; mas, em seu tempo e lugar, uma mentira inócua, inofensiva, é preferível a uma verdade que magoa ou ofende. Muitas pessoas já perderam o emprego, faliram, destruíram seus casamentos, foram para cadeia e acabaram até executados por terem dito a verdade. Não estou advogando uma vida de mentiras, mas é fundamental deixar bem claro que a honestidade irrestrita pode causar muita dor. Nem toda verdade se diz e nem toda pergunta merece resposta. E, se, a pessoa se sente culpada por uma aventura extra-conjugal e quer desabafar, é preferível abrir-se com alguém em quem possa confiar, que seja capaz de guardar segredos e, principalmente, não esteja emocionalmente envolvido na situação. Portanto, a pessoa menos indicada no mundo é o cônjuge.
PENSE NISSO!
André Lyra

segunda-feira, 15 de março de 2010

VASO DE BARRO...

Pare de vez com velhos hábitos que o impedem de alcançar a vitória.

Amados,Certa vez duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Porém, como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, não conseguiu escapar. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de se debater e afundou.

Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz, e por isso continuou a se debater e a lutar. Aos poucos, com tanta agitação, o leite ao seu redor formou um pequeno nódulo de manteiga, no qual ela subiu. Dali, conseguiu levantar vôo para longe.

Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido, novamente caiu num copo, desta vez cheio d'água. Como pensou que já conhecia a solução daquele problema, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo, se salvasse.

Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e perguntou se ela queria ajuda. A mosca tenaz respondeu: "Pode deixar que eu sei como resolver este problema". E continuou a se debater mais e mais até que, exausta, afundou na água e morreu.

Soluções do passado, em contextos diferentes, podem se transformar em problemas. Se a situação se modificou, dê um jeito de mudar. Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixam de observar as mudanças ao redor e ficam lutando inutilmente até afundar na própria falta de visão?

Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências. Ficamos presos aos velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir.


REFLITAM!
Carinhosamente,
André Lyra

A IMPORTÂNCIA DA CONSCIÊNCIA...

Ao deixar a roupa para lavar no cesto apropriado, Isabela tropeçou no diário de sua irmã mais nova, de treze anos. Sem saber o que fazer, pensou? “E agora, abro e leio? ou é melhor fazer de conta que nem estou vendo esse diário?”
Desde que a irmã nasceu, Isabela sempre teve muitos ciúmes dela. Achava que a irmã tinha tomado o lugar de filha principal. E, de uma certa forma, Isabela vivia competindo com a irmãzinha, que era muito bonita, alegre e cativava a todos. Menos ela.
E, apesar de morarem na mesma casa, raramente se falavam. Isabela, então, só encontrava defeitos na irmã caçula. Tudo o que a menina fazia, ela criticava. E, ao mesmo tempo, a invejava e queria superá-la a todo instante.
E agora, Isabela tinha a oportunidade de descobrir muitos segredos da irmã se lesse aquele diário. Decidiu ler, não levando em conta a privacidade da irmã e a falta de respeito e moral de sua parte. Ela queria é saber o que a irmã escrevia naquele diário, para poder ter mais chances de humilhá-la. Mas, antes de começar a ler, Isabela disse a si mesma, justificando sua atitude:” ah, sou a irmã mais velha, é conveniente que ficar sabendo o que minha irmãzinha anda escrevendo para ver se ela não anda em más companhias...”
E começou a ler...
Isabela folheava o diário procurando por seu próprio nome, convencida de que descobriria alguma maldade que a irmã tramava contra ela. Mas, quando achou seu nome numa das folhas, quase desmaiou. Ficou gelada, trêmula...
O que Isabela leu foi pior do que suspeitava. E a fez se sentir fraca: o que estava escrito ali, no diário de sua irmã caçula, não era nenhuma conspiração ou difamação de Isabela, muito ao contrário. Tinha muitos detalhes que a irmã fez para si mesma, onde contava seus planos, sonhos, e, em seguida, um pequeno resumo da pessoa que mais admirava e por isso, se inspirava: sua irmã Isabela.
Nesse momento, Isabela começou a chorar. Se sentiu a pior de todas as pessoas. Ela criticava, sentia ciúmes da irmã , pensava tanto mal da irmã... e, agora, tinha descoberto que sua irmã, de apenas treze anos, somente a admirava, a considerava um exemplo, uma super herói.
E, no texto a menina dizia que queria ser como Isabela, que para ela, era uma pessoa perfeita.
Isabela, com a garganta embargada, o coração apertado, fechou o diário e chorou muito. Estava arrependida, pois tinha sido injusta com a irmãzinha aquele tempo todo, enquanto a menina a adorava. “Quanto tempo perdido!”, ela pensou.
Isabela sentia uma enorme vontade de conhecer melhor sua irmã caçula. A antipatia e insegurança que a impediam de se aproximar da irmã, sumiram de repente, após ler aquele diário.
Isabela, então, arrumou forças, se levantou do chão e decidiu ir procurar a irmã. Queria abraçá-la, pedir desculpas por ter lido seu diário, ter invadido sua privacidade e abusado de sua confiança. Porém, mais do que tudo, desejava se desculpar por nunca aceitar o carinho da irmã que tanto a amava.

LIÇÃO DE VIDA:
A melhor maneira de não ser injusto é nunca fazer
pré-julgamentos!!!

PENSE NISSO!
André Lyra

sexta-feira, 12 de março de 2010

SAIBA USAR O SEU TEMPO...

Amigos,No filme "Perfume de Mulher", há uma cena inesquecível, em que um personagem cego, vivido por Al Pacino, tira uma moça para dançar e ela responde: "Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos..." Responde ele, "Mas em um momento se vive uma vida" e na seqüência a conduz num inesquecível tango.
Esta rápida cena vale o filme. E, rebatendo isso para nossas vidas temos: Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim. Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe. Tempo todo mundo tem, por igual. Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. A diferença é o que cada um faz do seu tempo. Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon:"A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro".

Com Muito Carinho,
André Lyra

quinta-feira, 11 de março de 2010

A TIJOLÁDA...

William, um jovem e bem sucedido empresário, dirigia pela vizinhança em alta velocidade, em seu novo carro importado, observando as crianças andando entre os veículos estacionados. De repente, diminuiu a velocidade, quando achou ter visto algo...
Enquanto passava, nenhuma criança apareceu, mas de repente, ele levou um tremendo susto, ao ouvir um barulho. Parou e constatou que a porta, do lado do carona, tinha sido atingida por um tijolo. Bastante irritado, entrou no carro e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.
Desceu do carro furioso, já partindo para cima de um menino. Começou a empurrá-lo, como se fosse lhe dar uma surra, e gritava:
- Seu moleque desgraçado, por que você fez isto? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro!!! O tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro! Por que fez isto?
O menino, assustado, com medo, respondeu:
- Desculpa... eu não sabia mais o que fazer! Ninguém quis parar e me ajudar.
Willian continuava irritado e sem nada entender. Mas, antes que o jovem fizesse alguma coisa, o menino, chorando, levantou a mão, apontando na direção dos carros estacionados, e disse:
- Aquele menino, ...aquele menino caído no chão, é o meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas...eu ... eu não tenho forças... eu não consigo levantá-lo. O senhor pode me ajudar a colocar meu irmão de novo na cadeira de rodas? Por favor! Ele está machucado e é muito pesado para mim.
Ao ver a criança caída, Willian se arrependeu de sua atitude, deixou para trás a raiva e imediatamente foi prestar socorro. Com muito cuidado colocou o menino de volta na cadeira de rodas. Em seguida, tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
Naquele momento, o irmão do menino da cadeira de rodas, chegou bem perto de Willian e, já aliviado, disse:
- Obrigado, moço! Muito obrigado ... que Deus abençoe o Senhor!
Wilian, ainda emocionado, viu aquele menino se distanciar, empurrando o irmão, provavelmente para a casa deles.
Foi um longo caminho de volta para o seu carro ... Um longo e lento caminho de volta.
O tempo passou, mas Willian nunca consertou a porta amassada... Deixou amassada para sempre se lembrar de não ir tão rápido pela vida, para que alguém não tivesse que atirar um tijolo para ter a sua atenção.


LIÇÃO DE VIDA:
Deus sussurra em nossas almas e fala aos nossos corações... Algumas vezes quando nós não temos tempo de ouvir,
ELE precisa nos “jogar um tijolo”.
E você , qual vai ser a sua escolha: ouvir o sussurro ou esperar pelo tijolo?


PENSE BEM!
Com Carinho,
André Lyra



Artur era um menino miudinho, magrinho que estava com oito anos, mas aparentava ter seis. Não fazia amizades, e era um problema na escola especializada em excepcionais.
Inquieto, violento, Artur era o terror das crianças menores, e constante preocupação dos professores. Ele vivia no seu mundo e não se comunicava. Só agredia, por isso, estava sempre dando pontapés nos outros.
Certo dia, Ana Rosa, uma inteligente orientadora pedagógica daquela instituição, resolveu procurar Artur. Tentando fazer com que ele conversasse com ela, Ana Rosa perguntou:
- Oi, Artur, tudo bem?
O menino olhou para Ana com um misto de desconfiança e raiva e nada falou. A orientadora tocou de leve no braço dele, na tentativa de fazer um carinho. Artur já se preparava para lhe dar um de seus pontapés. Agressivo, como sempre fazia quando alguém se aproximava, disse, como se estivesse ameaçando Ana:
- Não gosto de você!
Mas Ana queria conquistar aquela criança arredia, e fez de conta que nada ouviu. Então sorriu e, carinhosamente falou:
- Pois eu gosto muito de você!
Surpreso, Artur se afastou dela e saiu correndo.
Ana Rosa então, fez algumas anotações em sua agenda e voltou para eu setor na escola.
Decidida, resolveu visitar a casa de Artur. Conversou com alguns vizinhos do menino e descobriu que ele era filho de mãe solteira, e que o tinha abandonado, ainda recém-nascido. Uma tia idosa é quem o criava. Mas ela era alcoólatra e quando estava bêbada, costumava bater em Artur, e ainda se divertir com isso.
Artur nunca soube o que era carinho, atenção, amor...
Ana Rosa ficou com o coração apertado e decidiu ajudar aquele menino tão carente de tudo.
O primeiro passo era ganhar a confiança dele.
E, começou a sua tentativa de conquistar aquela criança. Todas as vezes que encontrava Artur, Ana Rosa dizia:
- Oi Artur!... Não se esqueça: Eu gosto de você!...
O gelo começou a derreter.
Para surpresa geral, Artur permitiu uma aproximação. Ele já brincava com Ana.
Aos poucos Ana conseguiu entrar no pequeno mundo de Artur, cheio de medos e angústias, sombras... Mas que ela estava conseguindo afastar, uma a uma, com a luz infalível de apenas três palavras: “Eu gosto de você!”
O tempo foi passando e Artur começou a se modificar. Se tornou comunicativo, aprendeu a sorrir... Já era capaz de conviver com outras crianças, sem brigas...
E, então veio uma surpresa maravilhosa: Ele mostrou sua inteligência e sensibilidade. Todos sabiam que Artur era excepcional, mas isso nunca foi um problema. Seu problema era ser um menino amedrontado que se escondia num mundo de fantasia protegido pela agressividade.
Meses mais tarde, Artur conseguiu ser encaminhado para uma escola para crianças de nível mental mais desenvolvido.
Ana Rosa, abraçando Artur, se despediu dele dizendo carinhosamente:
- Eu o verei sempre, Artur. E não se esqueça: Eu gosto de você!
Emocionado, com os olhos chios de lágrimas, Artur respondeu:
- Eu também gosto muito, muito mesmo, de você!


LIÇÃO DE VIDA:
Muitas vezes, algumas simples, mas sinceras palavras, dizem muito e provocam grandes transformações nas pessoas.

André Lyra

terça-feira, 9 de março de 2010

É PARA FRENTE QUE SE ANDA...

Vida é tanto insatisfação e sofrimento quanto alegrias e realizações. Tanto o crescimento físico como o psicológico provocam algumas dores. Temos de sair de alguma coisa já estabelecida, que podemos chamar de zona de acomodação e passar para uma zona de crescimento, e este processo, inevitavelmente, gera algum desconforto. Daí surge um paradoxo: os bens obtidos sem esforço não têm nenhum valor. Tudo que vale à pena é difícil. O drama vivido pelos ricos herdeiros é encontrar sua vida já mastigada e digerida no ato de seu nascimento. Isto os levam a sentirem-se enfadados de tudo antes mesmo de ter podido saborear. Facilidade demais mata o prazer. Quando tudo se obtêm na mesma hora que se quer, desaparece o tempero apimentado da dificuldade. Onde não há luta, não há possibilidade de vitória – e onde não há vitória não há evolução nem a alegria de ter vencido. Todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento acontecem no processo da escalada. Por que tanta inconformidade diante das dificuldades? Por que não aceitá-las tão naturalmente como as pedras soltas que se encontra na subida de uma montanha? Já está mais do que na hora de percebermos que a adversidade é o trampolim para a maturidade. São muito propagados em nossa cultura discursos para os fracos e pobres de espírito, discursos estes que nada mais são do que uma racionalização para a mediocridade, abordagens escapistas. Assim, os fracos consolam-se com a esperança de uma felicidade que virá do além-túmulo. Esperam um reino eterno, onde não mais sofrerão, não terão de comer o pão com o suor de seus rostos. A promessa de uma vida eterna sem sofrimentos leva os fracos a aceitarem, resignadamente, seus sofrimentos como purificação. Entretanto, somente os fortes são capazes de criar seu próprio bem. Não se afastando do sofrimento, mas, sim, assumindo-o como um dos aspectos da vida, porque contra a dor do viver não há remédio.

Com Muito Carinho,
André Lyra