sábado, 2 de outubro de 2010

Minha Palavra


Foi notícia no mundo todo a tremenda indisciplina do jogador Neymar. O técnico escalou um outro jogador para bater um penalti. Neymar se revoltou e xingou o técnico e também o capitão do time. E, não parou por aí o “ataque de pelanca”. No vestiário ainda jogou um copo com bebida isotônica no auxiliar técnico.

A diretoria queria punir o atleta com uma multa mas, o técnico, disciplinador, queria que o jogador fosse afastado por 15 dias. Ele não participou de um jogo e, no seguinte, no qual também estaria suspenso e pasmem amados: o técnico “dançou”, foi demitido, perdeu a queda de braço para o pilantrinha temperamental e talentoso.

O comportamento do jogador é criticável mas, considerando-se que ele tem apenas 18 anos não é um absurdo. Entretanto, os dirigentes, todos marmanjões, puniram quem estava certo e prestigiaram quem estava errado. Incentivam, assim, a indisciplina e a arrogância e, ao privilegiar o indisciplinado, estão plantando as sementes da desagregação e indisciplina em toda a equipe. Se o Neymar pode, eu também posso – esse deve ser o pensamento secreto dos demais atletas.

Saindo dos estádios de futebol e entrando em muitos lares, vemos que pais também cometem esse mesmo erro. Não é um bom pai aquele que poupa o filho do castigo que ele merece. Quem negligencia a punição, aprova o mal.

Enfim, meu querido internauta: alguem já disse: “dê a uma criança e um porco tudo o que querem e você terá um excelente porco e uma péssima criança.

Reflitam...
André Lyra

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