O amor é equivocadamente visto como um encantamento biológico – isso é desejo, sensualidade, apetite sexual e existe em todos os animais; não há nada de especial nisso. Então, é necessário aprendermos a estabelecer uma clara distinção entre sensualidade e amor. A sensualidade é uma paixão cega; o amor é uma energia positiva de um coração silencioso, sereno. O amor nada tem a ver com a biologia, com a química ou com os hormônios. O amor é uma experiência espiritual – nada a ver com sexos e nada a ver com corpos, mas algo a ver com o ser mais íntimo. Pode-se amar sem desejar e pode-se, também, desejar sem amar. Um homem pode se apaixonar por uma mulher porque gosta das pernas dela e, uma mulher pode se apaixonar por um homem por causa de seus ombros largos. E, por coisas tão pouco essenciais, as pessoas se apaixonam! O problema é que quando você vive com uma pessoa, não está vivendo com uma parte de seu corpo, não está vivendo com as pernas ou com os ombros. Nada errado em admirar partes do corpo. O problema é que nos apaixonamos por uma bobagem e acabamos casando com ela.
PENSE NISSO!
André Lyra
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