terça-feira, 13 de abril de 2010

RELATIVIZAR...

Cada um de nós tem várias maneiras e artifícios para criar momentos extremamente prazerosos que poderiam ser chamados de felicidade momentânea. Exemplos: comer chocolate, assistir a uma comédia, comprar uma roupa nova, etc. São coisas boas, gratificantes, mas o objetivo de meus textos não é o de aumentar o número de explosões momentâneas de felicidade na sua vida. Ninguém sabe isso melhor do que você mesmo. Nosso desafio é elevar o nível constante de felicidade.

Assim como nosso corpo tem uma certa faixa de temperatura, todos nós possuímos uma espécie de “termostato de felicidade”, isto é, temos um nível básico, um certo patamar de felicidade. Se não ficamos em um pico mais alto de felicidade em caráter permanente, em compensação, também não permanecemos indefinidamente em um poço de infelicidade.
Um estudo de pessoas que ganharam grandes prêmios de loteria descobriu que, com o tempo, todas voltaram a seu nível básico de felicidade e nenhuma delas se tornou permanentemente mais feliz do que outras do grupo de controle. Esta é a má notícia. Já a boa é que depois de um evento muito triste o termostato também se empenha em nos tirar da infelicidade e nos levar de volta para a nossa faixa habitual de felicidade.
As coisas e os acontecimentos que nos contrariam não valem a importância que lhes damos e que extrair lições deles depende apenas de nós. Assim, em vez de nos lamentarmos, mais vale encarar um fracasso como um teste rico em ensinamentos; uma dificuldade como uma aprendizagem. “Muitas pequenas derrotas podem trazer consigo uma grande vitória”, diz um provérbio chinês. Deixar passar as coisas que não têm grande importância, não nos angustiarmos pelo que não vale a pena, relativizar. Ter a força de espírito de dizer: “afinal de contas, isso não é tão grave” – e acreditar.

PENSE NISSO!
André Lyra

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