Em entrevista esta semana Cristiane Torloni que no filme Chico Xavier vive o papel de uma mãe que perdeu o filho assassinado, ela fala que conhece bem essa dor, e não só da ficção. Seu filho Guilherme morreu aos 12 anos, em um acidente com o carro que a própria Cristiane. Esta tragédia aconteceu há quase 20 anos.
Foi-lhe perguntado como é possível se recuperar de uma tragédia dessas. Ela disse que a dor de perder um filho não passa nunca. Uma mãe que perde um filho ficará sempre de luto. A única coisa que mudou foi sua capacidade de lidar com a dor. Você precisa continuar vivendo, dia após a dia, lutar para vencer um de cada vez. É a mesma filosofia dos Alcoólicos Anônimos: “só por hoje”. O conselho que ela dá para uma pessoa que está passando por essa fase é “o melhor é continuar vivendo. Tenha calma e vá sobrevivendo. Acrescentou que não existe bula para isso e também que é preciso ter paciência com o tempo, com você e com a dor.
Concordo com ela e acrescento, meu querido internauta: o tempo não cura nada. Apenas afasta o incurável do centro de nossas atenções.
PENSE NISSO!
André Lyra
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