O primeiro espelho que o bebê conhece é o rosto de sua mãe, que reflete se ele é bom ou mau, aceitável ou rejeitável. à medida que a criança vai crescendo vai formando a sua imagem a partir de vários outros espelhos. Imagine que você está diante de um espelho grande, desses que ocupa toda uma parede. E, de repente, esse espelho se fragmenta em milhares de pedaços que continuam presos à parede. Cada um destes pedaços vai refletir uma imagem diversa, porque cada um vai refletir um ângulo distinto, diferente. Um pedacinho desse espelho é a visão que seu pai tem de você, outro é a visão de seu professor sobre você, outro de um amigo e assim por diante. Assim, pouco a pouco, a opinião que vamos formando sobre quem somos é baseada no que os outros refletem ou pensam sobre nós. Se alguém diz: “você é burro”, você se acha burro. Se outro diz que “você é bonito” você passa a se achar bonito. Nossa auto-imagem se resume em uma coleção de opiniões alheias, constituindo assim a sua identidade, ainda que totalmente falsa, distorcida. Isso porque ninguém pode conhecer você, a sua essência, a não ser, é claro, você mesmo. VOCÊ É QUEM VOCÊ REALMENTE É - E NÃO O QUE DIZEM QUE VOCÊ É.
André Lyra
Nenhum comentário:
Postar um comentário