Meu querido internauta: muitos números são necessários em nossas vidas. Qual o valor de nosso salário?; quanto podemos gastar?, quantos dias faltam para determinado evento? Quantos filhos teremos? etc. Por outro lado, nos escravizamos de maneira desnecessária e desprazerosa aos números. Perdemos a espontaneidade: se você vai fazer uma caminhada ou dar uma corrida logo você estabelece ou te perguntam: quantos quilômetros vai andar ou correr? Tem que ter um número? Não poderia fazer isso relaxadamente, só faria seu exercício enquanto lhe desse vontade e não para cumprir uma obrigação que não existe? Também nos escravizamos sofridamente ao peso da balança, que não reflete com exatidão nosso nível de gordura. Você não poderia ficar satisfeito com a sua aparência e ignorar o número que a balança indica? Afinal de contas você pode ter bastante músculos e pouca gordura, mas a obsessão de atingir determinado peso consome nossa vida, levando alguns a fazerem uma dieta que só é dada a prisioneiros de campos de concentração. Alguns usam um aparelho que colocam no tornozelo para ver quantos passos deram durante o dia. Estabelecem um número como sendo o ideal e andam até preencher sua cota senão se sentem culpados. Se alguns desses exemplos te parecem exagerados, escuta só que notícia saiu nos jornais da Inglaterra esta semana: colocaram à venda por 10 euros, cerca de R$ 30,00 um anel peniano que contabiliza o número de penetrações, de vai e vem durante o sexo. Ou seja, o neurótico usuário deste aparelhinho broxante vai se ligar no número de penetrações e se desligar totalmente do prazer. Matematizaram o sexo!
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André Lyra
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