domingo, 10 de junho de 2012

ESCRAVO DOS IMPULSOS


 O escritor Oscar Wilde, disse:  “Posso
resistir a tudo, menos às tentações”.  De
uma certa forma qualquer um de nós age desta
maneira. 
Vamos dar
uma olhada no modo como isto acontece e por quê.

Quando
você opta por fazer algo simplesmente porque lhe deu vontade, ainda
que não seja o melhor – suas ações são
ditadas por hábitos e impulsos.  Por exemplo, quando você
come demais, não se sente bem consigo mesmo e,
conseqüentemente, pode até sentir-se culpado e zangado.
 Ou se você dormir até tarde quando queria começar
o dia cedo, pode ficar aborrecido consigo mesmo. 
Quando toma
uma decisão que vai contra os seus desejos mais profundos –
nestes casos alimentar-se saudavelmente ou acordar cedo – você
se torna um escravo de seus impulsos.  Além disso, não
é livre e não é independente.  E você ainda
fica muito chateado porque para ter uma satisfação a curto
prazo pagará um elevado preço a longo prazo.  E isto
nunca é um bom negócio para seu auto-respeito.
Por outro
lado, quando você opta por algo simplesmente porque isto você
acredita que irá melhorar sua imagem perante os outros, não
está vivendo para si, mas apenas para uma imagem, ou, na
gíria futebolística, “está jogando para a
platéia”. 
 Quando levado por esta motivação, você
não é independente e não é livre.  Suas
escolhas não são baseadas no que lhe é melhor mas
naquilo que impressionará os outros.  Quando você vive
para apoiar uma imagem, está dependendo dos outros para alimentar o
seu ego.  Isto não é liberdade.  Lembre-se, meu
querido (a) amigo, que você é o que você é, e
não o que os outros dizem ou pensam que você
é.


André Lyra

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