domingo, 10 de junho de 2012

Confusão entre timidez e introversão


Muita gente
faz confusão entre timidez e introversão; acham que
são sinônimos.

Introversão vem de
duas palavras latinas: intro, que significa “dentro”, e
vertere, que significa “voltado para”. . Portanto, a
pessoa introvertida é aquela que tem a tendência a dirigir
seus interesses para a vida interior, em vez de focar mais o mundo
exterior. Na prática é uma pessoa que se sente bem consigo
mesma, não precisam tanto de conviver com muitas pessoas, nem querem
ser diferentes do que são.

Eles recarregam suas baterias
ficando sozinhos, enquanto que os extrovertidos precisam recarregar quando
não socializam o suficiente. Introvertidos e extrovertidos diferem
quando ao nível de estímulo externo que precisam para
funcionar bem. Temos a tendência de achar que os introvertidos
não são pessoas amigáveis; eles são mas,
não gostam de jogar conversa fora. Entretanto se um introvertido
falar sobre algo que está interessado, ele não vai calar a
boca tão cedo.

Já a palavra timidez,
também vem do latim, mais precisamente do verbo timere, que
significa temer ou ter medo. Timidez é o medo da
desaprovação social, da rejeição e da
humilhação. Quase todo tímido desenvolve um
comportamento introvertido, mas o inverso não é verdadeiro.
Os introvertidos não têm medo das pessoas. O que eles
precisam é de um motivo para interagir. Alguns introvertidos podem
ser até desinibidos, como o presidente americano, Barack Obama. Ele
não treme diante do público. Apenas valoriza seus momentos de
paz com a família – ou sozinho, lendo e escrevendo.

CONCLUINDO: Os introvertidos não são necessariamente
tímidos, pois tem a habilidade de conversar e autoestima
necessária para interagir com as outras pessoas, porém, ficam
sós por opção. Encontram neles mesmoas um
refúgio e não ficam ansiosos ou autocríticos na
companhia de outras pessoas.


Uma
ação é um pensamento que venceu a barreira do
medo.


André Lyra

Nós somos o que aprendemos a ser...


 Aquela ânsia de agradar aos
outros não é uma característica com a qual nascemos,
inata. Ela é fruto de um aprendizado. Se eu ou você,
tivéssemos nascido em uma família diferente, seríamos
diferentes. A boa notícia é que se aprendemos alguma coisa,
podemos desaprendê-la ou modificá-la.

Isto posto,
vamos ao ponto: As mensagens implícitas e explícitas
recebidas de nossos pais e de outras pessoas significativas em nossa
infância nos ensinavam como proceder. Elas são do tipo:
“seja boazinha”, “obedeça sempre aos mais
velhos” e a terrível pergunta: “o que é que os
outros vão pensar de você?” (O que os outros vão
pensar sobre nós é problemas deles. O que nós
pensamos sobre nós mesmos é o que realmente importa.)

Em virtude dessa educação desenvolvemos o medo de
sermos nós mesmos. Passamos a viver nossa vida tentando satisfazer
as exigências e expectativas de outras pessoas. Atrofiamos nossa
visão e passamos a ver pelos pontos de vista das outras pessoas, por
medo de não sermos aceitos e de não sermos bons o suficiente.


Assim, não assumimos nossos desejos, negamos nossas
próprias necessidades, tornamo-nos conformistas,
“politicamente corretos”, passamos a adotar e adorar as vacas
sagradas que nos são impostas. Dizemos sim pelo medo de dizer
não. Resta o tolo consolo de que fazemos parte do grupo, do mesmo
clube, da “turma”. Ficamos, às vezes, pelo resto da
vida fixados numa necessidade normal à adolescência mas,
adultos de verdade, não necessitam da plena aprovação
social. Esta sensação de pertencer, custa-nos, muitas
vezes, a nossa auto-estima.

Aquele que abandona o rebanho dos
conformistas, que se afasta da média, que ousa ser diferente e tem a
coragem de dizer não, destaca-se como um indivíduo que pensa
por si mesmo. Impõe-se como alguém que deseja e tem
autonomia, enfim, alguém que não aceita ser
medíocre.

CONCLUINDO: se você estiver em algum
concurso para Miss Simpatia continue dizendo sim a todos mesmo que isso lhe
parta o coração. Se não for candidata(o), se apenas
pretender uma boa qualidade de vida e respeito por si mesma, não
diga sim quando quiser dizer não.
Eu não valia nada, até que DECIDI valer alguma
coisa.


André Lyra

Aprender com o fracasso


Na
vida, a questão não é SE você terá
problemas, mas COMO você vai lidar com eles
Qualquer pessoa
pode fazer do fracasso um mestre se mantiver uma atitude receptiva ao
aprendizado e usar de estratégia para aprender com o fracasso.
Pergunte-se: o que posso aprender com o que aconteceu? Lembre-se de que
aprender é definido como uma mudança de comportamento.
Você não aprendeu nada até que seja capaz de empreender
uma ação eficaz.

A coisa mais importante
não é capitalizar em cima do que conseguimos. Qualquer tolo
pode fazer isso. A coisa realmente importante é lucrar com nossas
perdas. Isso requer inteligência e faz a diferença entre uma
pessoa sensata e uma tola.

CONCLUINDO: os problemas constituem
o limite que separa o sucesso e o fracasso. Eles nos estimulam a usar a
coragem e a sabedoria; na verdade, eles geram essa coragem e sabedoria.
É só por causa dos problemas que crescemos. É por
meio do sofrimento de confrontar e resolver as dificuldades que
aprendemos.


As coisas que nos fazem
sofrer servem para nos instruir.


André Lyra

PAGANINI


Era uma vez um grande violinista chamado PAGANINI. Alguns diziam que ele
era muito estranho. Outros, que era sobrenatural. As notas mágicas
que saiam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém
queria perder a oportunidade de ver seu espetáculo.

Numa
certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava
preparado para recebê-lo. A orquestra entrou e foi aplaudida. O
maestro foi ovacionado. Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante,
o público delirou. Paganini coloca seu violino no ombro e o que se
assiste a seguir é indescritível. Breves e semibreves, fusas
e semifusas, colcheias e semicolcheias parecem ter asas e voar com o toque
daqueles dedos encantados.

DE REPENTE, um som estranho
interrompe o devaneio da platéia. Uma das cordas do violino de
Paganini arrebenta. O maestro parou. A orquestra parou. O público
parou. Mas Paganini não parou. Olhando para sua partitura, ele
continua a tirar sons deliciosos de um violino com problemas. O maestro e a
orquestra, empolgados, voltam a tocar.

Mal o público se
acalmou quando, DE REPENTE, um outro som perturbador derruba a
atenção dos assistentes. Uma outra corda do violino de
Paganini se rompe. O maestro parou de novo. A orquestra parou de novo
Paganini não parou. Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as
dificuldades e avançou tirando sons do impossível. O maestro
e a orquestra, impressionados
voltam a tocar.

Mas o
público não poderia imaginar o que iria acontecer a seguir.
Todas as pessoas, pasmas, gritaram OOHHH! Que ecoou pela abobadilha daquele
auditório. Uma terceira corda do violino de Paganini se quebra. O
maestro pára. A orquestra pára. A respiração do
público pára. Mas Paganini não pára. Como se
fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única
corda que sobrara daquele violino destruído. Nenhuma nota foi
esquecida. O maestro empolgado se anima. A orquestra se motiva. O
público parte do silêncio para a euforia, da inércia
para o delírio. Paganini atinge a glória.

Seu nome
corre através do tempo. Ele não é apenas um violinista
genial. É o símbolo do profissional que continua diante do
impossível.
 
Eu não sei o tipo de problemas
que você está tendo. Pode ser um problema pessoal, conjugal,
familiar, sei lá o quê é que está afetando sua
estima ou seu desempenho profissional. Mas uma coisa eu sei. Nem tudo
está perdido. Ainda existe uma corda e é tocando nela que
você exercerá seu talento. Tocando nela é que
você irá vibrar. Aprenda a aceitar que a vida sempre lhe
deixará uma última corda.
Quando você estiver
desanimado, nunca desista. Ainda existirá a corda da
persistência inteligente, do "tentar mais uma vez", do dar um passo a
mais com um enfoque novo.

Desperte o Paganini que existe dentro
de você e avance para vencer. Vitória é a arte de
você continuar, onde os outros resolvem parar. Quando tudo parece
ruir, dê uma chance a você mesmo e vá em frente. Toque
na corda da motivação e tire sons de resultados positivos.
Mas antes pergunte: quem motiva o motivador? Isto é: quem motiva seu
cérebro, que motiva sua mão, que toca seu violino ?
Não se frustre, não se desespere, lembre-se: ainda existe a
última corda: a do aprender de novo para deslumbrar e gerar
soluções.
Nunca a vida lhe quebrará todas as
cordas. Se os resultados estão mal, é a sua oportunidade de
tocar a última corda, a da imaginação que reinventa o
futuro com inovação contínua. É sempre a corda
esquecida que lhe dará o maior resultado.


André Lyra

RÓTULOS SÃO PARA LATAS, NÃO PARA PESSOAS


A educação equivocada em nossa
sociedade é uma herança que é transmitida de
geração para geração.  Por exemplo:
ensinamos aos nossos filhos atitudes rígidas ao invés de
incentivar-lhes mais flexibilidade mental.  E o que seria essa
flexibilidade?

Nós dividimos as pessoas e as coisas em
categorias opostas e excludentes, ou seja, se é isso, então
não pode ser nada daquilo.   Ou é tudo ou é
nada.  Ou me ama ou me odeia.  Ou é amigo ou
inimigo.  Não ensine a criança a dividir tudo em
compartimentos rígidos e estanques.  Não ensine que uma
coisa é boa e outra é ruim, pois na vida tudo muda, tudo
é fluido, flexível.  O que é bom neste momento
pode ser ruim no seguinte e o que é ruim agora poderá ser
avaliado como bom no futuro.  As avaliações dependem das
circunstâncias, que também mudam o tempo todo.

Por
isso, seria melhor ensinar a si mesmo e a criança  a ser mais
perceptiva, a descobrir o que melhor dentro das circunstâncias.
Para o bem da criança e o seu próprio, não rotule
nada!  Não diga que os negros são ruins e os brancos
são bons, ou vice-versa.  Lembre-se que bom e ruim não
são conceitos fixos.  Não tenha opiniões
rígidas.  Ensine a criança a descobrir o que é
bom e ruim de acordo com o momento.  Eu sei que isso é
difícil, pois exige o árduo trabalho de pensar; é mais
fácil rotular.  Você vive rotulando as coisas e dividindo
tudo em categorias.  Você divide as pessoas em categorias:
aquelas que pensam como você estão certas, as que pensam de
forma diferente, estão erradas.  Sua religião é
verdadeira, a dos outros, falsa, e assim em diante.

Lembre-se,
meu querido (a) internauta:  rótulos são muito bons para
latas, para embalagens, para recipientes em laboratórios.  Para
as pessoas não.  Quando você rotula alguém,
você nega a humanidade dela, congela-a num momento de sua vida. A
vida não é estática como uma foto – a vida
é dinâmica como um filme.


André Lyra

REFLITA....


Era uma vez um astrônomo que adorava olhar as estrelas. Certa vez,
saiu pela praia a observá-las quando, distraído, caiu em um
buraco. Desesperado e sem saber o que fazer começou a gritar. Gritou
tanto até perder a voz. Desistiu de gritar, e pôs se a dormir.
Ao amanhecer, um velho pescador o libertou do buraco. Ao recuperar-se do
susto, o astrônomo começou a conversar com o velho que lhe
disse sabiamente:
- De tanto prestar atenção no céu, deixei de olhar
para o que tinha abaixo, nos pés.

 MORAL: É fácil deixar de ver o
óbvio.


André Lyra

Sobre a Solidão


A maioria de nós tem sentimentos
dolorosos de solidão e, todos os seus esforços dirigidos para
evitar a solidão falharam e falharão, porque são
contrários aos fundamentos da vida. A solidão não
é uma coisa que te acontece, meu querido (a) ouvinte: é um
fato da vida.  É assim que as coisas são.  Vivemos
como sonhamos – sozinhos.
 Existem duas maneiras diferentes de
estar sozinho: a primeira é a solidão.  A segunda
é a solitude. A pessoa solitária é um mendigo, seu
coração é uma tigela de pedinte, porque sente a falta
do outro.  E quem é o outro?  É qualquer pessoa que
o ajude a se esquecer de si mesmo, que o livra de sua própria
consciência.  A gente foge da solidão quando tem medo dos
próprios pensamentos. É não ter a si mesmo como
amigo.
 É um estado negativo, é
um buraco emocional doloroso que precisa ser preenchido.  E esta dor o
leva a uma busca frenética para preencher este vazio.
 Nesta busca você se associa ou
passa a pertencer e freqüentar diversos grupos, tentando esquecer que,
de alguma maneira você está só.  Para isso, as
companhias não funcionam, pois você nasceu só,
morrerá só e, não importa o que faça, vive
só. 
 Quando você aceitar isso, a sua
qualidade de estar só mudará.  Não mais
sentirá a solidão e passará a desfrutar a
solitude.  Solitude não tem o sentido de um vazio que deve ser
preenchido.  Solitude significa simplesmente ser completo.
Você é inteiro; não é uma
fração.  Não é preciso ninguém mais
para completá-lo.


André Lyra

Disciplina e sucessso


A parte mais importante do sucesso
é a DISCIPLINA. Esta palavra assusta a muita gente, que pensa que
ela é a mesma coisa do que falta de liberdade.  Alegam que ela
mata a espontaneidade.  Na realidade, o oposto é
verdadeiro.  Só os disciplinados são verdadeiramente
livres.  Os indisciplinados são escravos do momento, dos
apetites e das paixões. A única coisa que vem sem
esforço é a idade.

Aquele que fala de felicidade e nunca abriu
mão de um impulso de um prazer momentâneo em favor de um ganho
maior a longo prazo, aquele que nunca sacrificou um bem presente em prol de
outro futuro, só pode falar de felicidade como o cego fala da
cor.
Existem dois tipos de disciplina: a do
soldado e a do guerreiro.  A do soldado é aquela que induz a
fazer o que lhe foi ordenado senão será punido.  Se a
pessoa que possa punir não estiver vendo, a tendência é
deixar a coisa a fazer de lado.   Já o guerreiro é
um adepto da auto-disciplina, isto é, ele faz o que se comprometeu
consigo mesmo a fazer.  Ele termina a tarefa, sem se desonrar perante
seus próprios olhos.  Ele não trai a si mesmo.
Os realizadores são os executores, e
para isso é fundamental a disciplina.  Por outro lado, os
sonhadores ociosos são indisciplinados.  Eles não tem
metas de verdade, só sonhos do que gostariam que lhes
acontecesse.
Disciplina é pagar o preço de
transformar seus sonhos em realidade.  É lidar com os fatos
difíceis, com os inevitáveis obstáculos que surgem e
fazer o necessário para que nosso sonho se realize.
Aquele que não faz o que se
comprometeu consigo mesmo a fazer, se vê como um fraco, um fracassado
e fica com a auto-estima lá em baixo. 
Amigos: estamos no mês de
Junho: quantas promessas você se fez para este ano de 2012 e
já as quebrou?  Não está na hora de reavaliar e
cumprir o que se prometeu?  Lembre-se de que há mais possas que
desistem do que pessoas que fracassam.

“Maior do que a tristeza de não haver
vencido é a vergonha de não ter lutado”.

André Lyra

URGENTE


É uma palavra com que convivemos
dia a dia em nossa vida agitada, e nos leva a perdemos todo o real
significado de “prioridade”. 
URGENTE
É a maneira pequena de viver neste
mundo, porque no dia em que partimos deixamos pendentes as coisas que
verdadeiramente foram URGENTES.
URGENTE
É que você pare um momento
na sua agitada vida e se pergunte: Que significado tem tudo isso que
faço ?
URGENTE
É que você seja mais humano
e mais irmão.
URGENTE
É que saiba valorizar o tempo que
se tem com uma criança.
URGENTE
É que veja o nascer do sol, sinta
seu calor e agradeça a Deus por tão grandioso
presente.
URGENTE
É que olhe a sua família,
seus filhos, sua esposa e a todos que lhe rodeiam e valorize tão
grandioso tesouro.
URGENTE
É que diga às pessoas que
lhe são caras o quanto as ama.
URGENTE
É que você não deixe
a vida passar como um sopro e que quando estiver velho, não olhe
para trás tentando inútilmente  voltar e sinta que
já não há mais tempo, porque tudo que fez foi em
virtude de seu incessante trabalho e de seu orgulho vazio, pois ”se
esqueceu de VIVER” !
Portanto, saiba distinguir o quanto antes
o que é urgente em sua vida


André Lyra

ESCRAVO DOS IMPULSOS


 O escritor Oscar Wilde, disse:  “Posso
resistir a tudo, menos às tentações”.  De
uma certa forma qualquer um de nós age desta
maneira. 
Vamos dar
uma olhada no modo como isto acontece e por quê.

Quando
você opta por fazer algo simplesmente porque lhe deu vontade, ainda
que não seja o melhor – suas ações são
ditadas por hábitos e impulsos.  Por exemplo, quando você
come demais, não se sente bem consigo mesmo e,
conseqüentemente, pode até sentir-se culpado e zangado.
 Ou se você dormir até tarde quando queria começar
o dia cedo, pode ficar aborrecido consigo mesmo. 
Quando toma
uma decisão que vai contra os seus desejos mais profundos –
nestes casos alimentar-se saudavelmente ou acordar cedo – você
se torna um escravo de seus impulsos.  Além disso, não
é livre e não é independente.  E você ainda
fica muito chateado porque para ter uma satisfação a curto
prazo pagará um elevado preço a longo prazo.  E isto
nunca é um bom negócio para seu auto-respeito.
Por outro
lado, quando você opta por algo simplesmente porque isto você
acredita que irá melhorar sua imagem perante os outros, não
está vivendo para si, mas apenas para uma imagem, ou, na
gíria futebolística, “está jogando para a
platéia”. 
 Quando levado por esta motivação, você
não é independente e não é livre.  Suas
escolhas não são baseadas no que lhe é melhor mas
naquilo que impressionará os outros.  Quando você vive
para apoiar uma imagem, está dependendo dos outros para alimentar o
seu ego.  Isto não é liberdade.  Lembre-se, meu
querido (a) amigo, que você é o que você é, e
não o que os outros dizem ou pensam que você
é.


André Lyra