segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PAPO SÉRIO


Imagine o seguinte: você está sozinho no planeta Terra; toda humanidade desapareceu. O que você será? Inteligente ou tolo? Bonito ou feio? Um pessoa notável ou apenas uma pessoa comum? O que você será? Sozinho na Terra – toda a humanidade desapareceu – você será apenas você mesmo. O problema é que você se compara o tempo todo e por isso nunca está contente com aquilo que você é, seja o que for. Então você permanecerá irremediavelmente miserável, porque você não pode ser outra coisa. Você só pode ser você mesmo. Nada mais é possível. Tudo o mais é fútil, prejudicial, perigoso. Você pode desperdiçar sua vida inteira, toda sua existência. Aquilo que você é, seja o que for, é você. Aceite-o; não deseje ser diferente. Quando você se aceita, muitas coisas começam a acontecer, e a primeira delas será uma vida não-tensa. Não haverá tensão. Você não deseja ser algo mais. Não há comparação. Você é único. Não pensa mais em termos de outros. E, é aí, que acontece o paradoxo da transformação: quando você se aceita tal como é, a transformação se inicia.

REFLITA!

André Lyra

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