domingo, 30 de janeiro de 2011

O BALCONISTA DA PADARIA


Célia morava num local onde todos eram acostumados a dar caixinha para os balconistas da padaria.
Ela se mudou para outro bairro da cidade, onde não existia esse hábito.
No primeiro dia que foi à padaria, Célia, deu a caixinha para o balconista.
Surpreso e feliz, ele disse:
- O que é isso, minha senhora? Não precisa! Eu estou aqui para servi-la!
Logo que Célia saiu, o balconista comentou:
- Que mulher maravilhosa, nunca vi uma pessoa tão gentil assim!
No dia seguinte, logo que Célia chegou, o balconista foi todo atencioso:
- Pois não, madame! O que a senhora deseja?
Depois de ser atendida, ela lhe deu a caixinha.
O balconista se desdobrou de novo em agradecimentos.
Isto se repetiu por muitos dias.
Um mês depois, acostumado com a caixinha, o balconista estava tratando Célia como os demais fregueses e, no final, já estendia a mão para pegar a caixinha. E, sequer agradecia.
Um dia, Célia foi à padaria com o dinheiro contado, mas o preço do leite tinha aumentado. Por isso, não sobrou dinheiro para a caixinha. Ela imediatamente se desculpou com o balconista e prometeu que, no dia seguinte, daria uma caixinha melhor.
Tão logo Célia virou as costas, o balconista resmungou com raiva:
- Quem essa mulher pensa que eu sou? Um escravo dela?

O QUE APRENDEMOS:

Devemos prestar um bom serviço sempre e, jamais, por interesse em ganhar alguma recompensa//


“A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma” (André Lyra)


André Lyra

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