domingo, 30 de janeiro de 2011

AS NOVE PERGUNTAS


Um jovem se aproximou de Tales de Mileto, um dos sábios da Grécia Antiga, com a intenção de confundi-lo com as perguntas mais difíceis.
A primeira pergunta que o jovem fez foi:
- Qual é a coisa mais antiga?
E Tales respondeu:
- Deus, porque sempre tem existido.
Logo a seguir, o jovem fez a segunda pergunta:
- Qual é a coisa mais formosa?
- O Universo, porque é obra de Deus – respondeu Tales.
O jovem fez a terceira pergunta:
- Qual é a maior de todas as coisas?
Tales, tranqüilamente respondeu:
- O Espaço, porque contém todo o Criador.
O jovem fez a quarta pergunta:
- Qual é a coisa mais constante?
Tales disse:
- A esperança, porque permanece no homem mesmo depois de perder todo o resto.
A quinta pergunta do jovem foi:
- Qual é a melhor de todas as coisas?
E Tales, calmamente, respondeu:
- A virtude, porque sem ela não existe nada de bom.
Tales respondia tudo com sabedoria e segurança, e o jovem fez a sexta pergunta:
- Qual é a mais rápida de todas as coisas?
- O pensamento, porque em menos de um minuto pode voar até o final do Universo – respondeu Tales.
E o jovem fez a sétima pergunta:
- Qual é a mais forte de todas as coisas?
Tales prontamente respondeu:
- A necessidade, porque faz com que o homem enfrente todos os perigos da vida.
Ainda insistindo em confundir o sábio Tales, o jovem fez a oitava pergunta:
- Qual é a mais fácil de todas as coisas?
Rapidamente Tales respondeu:
- Dar conselhos.
O jovem não desistia e fez a nona pergunta:
- Qual é a mais difícil de todas as coisas?
Tales sabiamente respondeu:
- Conhecer a si mesmo.
Com aquela resposta Tales calou o jovem que desejava deixá-lo em situação difícil. Se o jovem entendeu, não se sabe, porém desistiu de fazer mais perguntas.

O QUE APRENDEMOS:

Antes de consertar o mundo, procure corrigir e melhorar a si mesmo. Superar nossos próprios limites é sempre mais difícil.


André Lyra

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