A sexualidade nada mais é do que um alívio, como um bom espirro, por exemplo. Ela nada lhe dá, exceto um certo alívio; havia uma tensão, e agora ela não está mais presente, mas ela se acumulará novamente. As pessoas vivem correndo freneticamente em busca dos prazeres do corpo, achando, equivocadamente, que através dele chegarão a um estado de felicidade. Não chegarão. O prazer é muito superficial, não tem profundidade. E, viver em função apenas do prazer é viver no mundo da quantidade. Mais comida, mais bebida, mais sexo... Já a felicidade tem um significado diferente: ela se torna mais uma qualidade e menos uma quantidade, é mais psicológica do que fisiológica, está mais na mente do que no corpo. E a felicidade não é um alívio, mas um enriquecimento. Meu querido internauta, não fique perdido na floresta dos prazeres; eleve-se um pouco mais, alcance a felicidade. O prazer é animal, relativo ao corpo. Nada contra os prazeres mas não se esqueça, que o corpo é a sua periferia e não o seu centro. O prazer depende de circunstâncias externas; ele é apenas excitação agradável. Ou seja, ele vem e vai, e a felicidade nem vem nem vai, pois ela já está no fundo do seu coração e cabe a você, somente a você, despertá-la. Lembre-se: a porta do seu coração só se abre pelo lado de dentro.
André Lyra
André Lyra
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