Um médico pediu a um motorista de táxi que o levasse com urgência, para a casa de um paciente, que ficava um pouco distante dali onde estavam. O motorista, sem interesse, respondeu sem sequer olhar o endereço:
- Eu não posso não, senhor. Está muito tarde, eu estou cansado, louco para cair na minha cama e dormir tranqüilo.
O médico insistiu:
- Por favor, preciso socorrer uma pessoa muito doente!
O taxista, porém, não deu importância e falou:
- Não vou levar! o senhor que procure outro motorista.
O médico continuou insistindo:
- Mas está muito tarde, não vou encontrar outro táxi com facilidade ... é uma vida que está em jogo, por favor, me leve até esse endereço!
Mas o motorista, muito irritado, deixou o médico falando sozinho, entrou no carro e foi embora sozinho resmungando:
- Era só o que me faltava! Não vou levar ninguém mais para lugar nenhum hoje. Vou é dormir.
Ao chegar em casa, o taxista percebeu que alguma coisa estava errada. Sua esposa, familiares e vizinhos estavam apavorados. E ele logo viu o motivo: seu filho, de apenas cinco anos estava tendo convulsões e, sem condições de respirar, quase morrendo sufocado. Sem saber o que fazer, falou para a esposa:
- Vamos logo para o pronto-socorro, meu filho está morrendo... vamos!
Mas, quando ia pegar o carro, outro veículo parou em frente à sua casa. Era um médico, que desceu do carro às pressas, para atender a criança.
O médico examinou o menino e descobriu que ele estava tendo uma crise asmática. Imediatamente deu a medicação para que a criança suportasse chegar ao hospital, onde receberia o tratamento completo. O menino iria sobreviver, graças ao rápido trabalho daquele médico.
O motorista, olhou agradecido ao médico, mas nada disse. Estava arrependido e envergonhado. Afinal, o homem que salvou seu filho era justamente o médico que ele se recusou a levar em seu táxi, para atender a um chamado de emergência.
O QUE APRENDEMOS:
Quando for para o bem, jamais diga não!
PENSE NISSO!
André Lyra